Dia de muito nervosismo na Vuelta, com a possibilidade de forte vento a colocar os ciclistas logo em alerta no início do dia. O vento não pregou nenhuma partida ao pelotão, nenhuma equipa forçou o ritmo e tivemos uma fuga a formar-se nos primeiros quilómetros. Angel Madrazo e Juan Felipe Osorio foram os primeiros a sair, recebendo a companhia de Jesus Ezquerra, Kevin Goossens, Robert Stannard e Remi Cavagna.



Numa primeira fase foi a Bora-Hansgrohe a controlar, nunca deixando a vantagem passar dos 5 minutos. Mal se passou a primeira subida e, tentando colocar pressão nos seus rivais na descida, a INEOS Grenadiers colocou-se ao trabalho.

Apesar de tudo isto, os ataques não surgiram no pelotão. Ao contrário disso, na frente Cavagna e Stannard saíram da fuga ainda na subida. A vantagem nunca foi muito grande mas Movistar e INEOS não pareciam interessadas em apanhar este duo. A 15 quilómetros do fim, já o francês seguia em solitário mas com apenas 15 segundos de avanço.




O francês da Deceuninck-Quick Step deu tudo até ao fim, mas foi alcançado pelo excelente trabalho da Movistar a dois quilómetros do fim. Marc Soler e Rojas puxavam a um ritmo forte, preparando o sprint para Alejandro Valverde.

George Bennett lançava o sprint para Roglic, mas foi Valverde o primeiro a sair, seguido pelo campeão nacional Rui Costa. Foi um sprint aguerrido, mas o nome mais forte foi Magnus Cort Nielsen que, vindo detrás, se impôs aos seus adversários. O dinamarquês que é especialista em vencer em grupos restritos. Em segundo lugar terminou Roglic, que foi às bonificações, enquanto que o português terminou no terceiro lugar, mas foi relegado para último do seu grupo, devido a uma penalização dos comissários, por sprint irregular.




Roglic aumentou, em seis segundos, a vantagem para Carapaz, mantendo a camisola vermelha. Não houve alterações significativas na classificação geral. Amanhã será o dia decisivo para as contas da Vuelta.

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