A Jumbo-Visma deu uma conferência ao início da tarde, onde revelou os planos principais para a próxima temporada, entre os quais, quem serão os líderes para as primeiras duas Grandes Voltas do ano, o Giro d’Itália e o Tour de France. Se para a Volta a França, era praticamente certo que Jonas Vingegaard partiria com a liderança na tentativa de revalidar o título conseguido este ano, para a prova italiana as dúvidas eram maiores.
Contra muitas das expectativas, Primoz Roglic será o líder das “Abelhas” para a Volta a Itália, regressando à competição transalpina pela primeira vez desde 2019, onde andou de maglia rosa e terminou em 3º à geral. Esta é uma grande novidade no calendário do esloveno que, desta forma, se torna mais um rival para Remco Evenepoel, João Almeida, Aleksandr Vlasov e Geraint Thomas. Com isto, também ficou claro que Roglic não estará presente no Tour 2023!
Merijn Zeeman afirma que o percurso da prova italiana assenta que nem uma luva em Roglic e este é o ano perfeito para tentar a vitória. Relativamente à sua ausência do Tour, considera que uma equipa com Vingegaard e Roglic é sempre mais forte, mas mostra-se muito confiante que podem ganhar ambas as provas. O líder da Jumbo-Visma para o Giro já sabe que terá como braço direito o neerlandês Wilco Kelderman, sendo que o compatriota Jan Tratnik também já está assegurado no “oito” da equipa.
Olhando para o Tour, onde Jonas Vingegaard irá tentar a segunda vitória consecutiva, já se sabe que o dinamarquês deverá ter em sua companhia o vencedor da camisola verde desde ano Wout van Aert, Tiesj Benoot e o reforço Dylan van Baarle. Para as clássicas da Primavera, onde Zeeman revelou querer sair com um monumento, Van Aert e Van Baarle serão as principais peças. O belga deverá começar a temporada na Strade Bianche, seguindo-se o Tirreno-Adriático e a Milano-Sanremo antes das clássicas do empedrado.