As análises anómalas de Wilmar Paredes e de Juan José Amador, ambos suspensos provisoriamente pela equipa, foram o fim da linha para a Manzana Postobon, a famosa equipa com equipamento cor-de-rosa. Ontem ao final da noite, em comunicado, a Pedaleamos por Colombia, entidade detentora da Manzana Postobon, anunciou o final da equipa Profissional Continental, uma estrutura que já tinha praticamente uma década.




A formação colombiana pertencia ao Movimento Por um Ciclismo Credível (MPCC) e esperava agora uma suspensão, que acontece às equipas que têm 2 casos positivos em pouco tempo. No entanto, os responsáveis anteciparam-se, podemos ler no comunicado: “Devido aos controlos adversos das últimas semanas, nos quais foram implicados, a título pessoal, desportistas pertencentes à equipa profissional de ciclismo, tomámos a decisão de não continuar com a equipa profissional, razão pela qual, a partir desta data, a equipa não irá participar nas corrida previstas no calendário nacional e internacional.”

É um final abrupto para uma equipa que tinha a preocupação em formar jovens talentos colombianos, foi de lá que por exemplo saiu Sergio Higuita. A Manzana Postobon levava 2 triunfos este ano, Bryan Gomez no Tour of Taiwan e Carlos Quintero na Vuelta as Asturias. O mesmo Carlos Quintero que já falou com o site Ciclismo Internacional e diz que está a chorar e com o coração em pedaços após este desfecho.




A equipa por onde passou Ricardo Vilela em 2017 e 2018 passou a profissional em 2016 e subiu logo ao escalão Profissional Continental, onde estava neste momento, em 2017 e somou cerca de 20 vitórias nos 4 anos que esteve no pelotão internacional, cerca de metade delas por Juan Sebastian Molano, que também está neste momento impedido de correr pela equipa devido a alguns valores anómalos num controlo interno.

 

 

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