Desde que Marcel Kittel entrou na Katusha-Alpecin os resultados do sprinter alemão são manifestamente pobres, ao longo de época e meia foram só 3 os triunfos, 2 no Tirreno-Adriatico em 2018 e 1 no Challenge Maiorca em 2019. Para alguém que na carreira tem mais de 90 vitórias aos 30 anos de idade são 2 temporadas completadas falhadas, ainda para mais quando já foi considerado o melhor sprinter do Mundo, particularmente em 2016.
Durante os últimos meses Kittel já tinha mostrado vários sinais de desagrado, com ele, com os críticos, notava-se que psicologicamente não estava num bom sítio. O facto de falhar o G.P. Frankfurt e depois estar previsto para o Tour of Yorkshire e nem sequer partir na prova britânica foram sinais de um Kittel arrasado e que quando competiu entre os melhores do Mundo raramente teve capacidade sequer de sprintar, quanto mais de ganhar.
Hoje tornou-se oficial a rescisão de contrato entre Marcel Kittel e a Katusha-Alpecin. No comunicado da equipa Marcel Kittel torna claro que a iniciativa de rescindir partiu dele, após uma longa ponderação. “Nos últimos 2 meses tive o sentimento de estar exausto. Neste momento não sou capaz de treinar e correr ao mais alto nível. Devido a isto decidi fazer um intervalo e tirar algum tempo para mim mesmo, pensar acerca dos meus objectivos e fazer um plano para o futuro. Eu adoro ciclismo e a minha paixão por este belo desporto nunca passará.”
Apesar da rescisão e da anterior falta de resultados, os responsáveis da Katusha-Alpecin sempre depositaram confiança no alemão e por isso mesmo Kittel agradece à equipa e aos patrocinadores pelo apoio. “A partir de agora vou colocar a minha felicidade acima de tudo e procurar formas de fazer isso no futuro. Gostaria de voltar a correr e competir no futuro e tenho de encontrar um plano para alcançar esse objectivo. Este é o maior desafio da minha carreira e estou a aceitar isso.”