Chega ao fim a novela sobre o futuro de Mark Cavendish! Inicialmente com tudo acordado para continuar a sua carreira na B&B Hotels, o fim da equipa francesa levou o campeão britânico a ter que arrepiar caminho e procurar uma nova solução para o futuro. As opções já não eram muitas, a maioria das equipas já tem os plantéis fechados. Os rumores foram muitos, chegou-se a apontar a Human Powered Health como destino, no entanto Cavendish vai prosseguir a carreira no World Tour e na Astana.



Esta foi uma oportunidade que surgiu nos últimos dias e Alexandre Vinokourov não quis desperdiçar o facto de poder contar com Cavendish nas suas fileiras. Há pouco mais de uma semana, o plantel da equipa cazaque estava completo, só que o despedimento de Miguel Angel Lopez abriu um lugar na equipa. Vinokourov começou a “namorar” Cavendish, veio para a comunicação social afirmar que gostava de contar com o britânico, bastava ele querer, e tudo terminou num final feliz.

O acordo foi alcançado e o ciclista de 37 anos já esteve no estágio de pré-temporada da sua equipa, em Calpe, que decorreu nas últimas semanas. Desta forma, continua o sonho de Mark Cavendish em bater o recorde de vitórias no Tour de France de Eddy Merckx (nesta altura encontram-se empatados com 34 triunfos), uma tarefa cada vez mais complicada. Quem também ganha com esta história é a Willier, marca de bicicletas que patrocina a Astana, pois tinha em Vincenzo Nibali o seu principal nome e, com a reforma deste, precisa de uma nova cara.



Resta saber qual será o futuro de Cees Bol. O neerlandês estava, ao que tudo indicava, a ser negociado, no pack de Cavendish, de forma a ser o lançador do britânico, uma vez que ambos são representados pela SEG Racing. Apenas foi anunciada a transferência de Cavendish, veremos o que acontece nos próximos dias, isto porque a Astana tem 30 ciclistas confirmados, o limite máximo permitido e, para contratar alguém, teria que despromover outro ciclista à equipa de desenvolvimento.

No final de contas todos ganham com a situação. A Astana ganha em Mark Cavendish um sprinter que não tinha e o britânico ganha uma equipa para ir atrás do objetivo das vitórias no Tour. Será fácil? Já o dissemos que não, ainda para mais a equipa cazaque não está habituada a preparar chegadas em pelotão compacto. Cavendish não terá um comboio tão bom como está habituado, sendo que Davide Martinelli, Fabio Felline e Martin Laas podem fazer parte do mesmo.



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