Últimas pedaladas nesta edição do Giro 2023, uma jornada plana, metade de consagração, metade oportunidade final para os sprinters. Após as tradicionais fotos a corrida lá animou um pouco, Toms Skujins, Cesare Benedetti e Maxime Bouet tentarem dar nas vistas e enganar o pelotão, que os controlou sempre a menos de 1 minuto. Magnus Cort tentou a sua sorte, a escapada viria a ser apanhada a pouco mais de 10 quilómetros da meta e foi com alguma surpresa que se viu a Ineos-Grenadiers a forçar o ritmo na frente do pelotão.

A ideia era garantir que Geraint Thomas chegava são e salvo à meta, mas o vice-campeão deste Giro tinha outras ideias e ainda havia energia e força para ajudar o seu amigo Mark Cavendish no lançamento do sprint, fazendo um trabalho exímio. Tal como em muitos sprints deste Giro o primeiro a lançar o seu esforço foi Fernando Gaviria, novamente cedo demais, e o mais forte foi claramente Mark Cavendish, que triunfou na sua última Volta a Itália.




O final ficou também marcado por uma queda, enquanto Jonathan Milan ficava sem forças Pascal Ackermann encostou-se a Arne Marit e saiu disparado contra as barreiras, ofuscando um pouco a surpresa de termos Alex Kirsch no 2º lugar e Filippo Fiorelli no 3º posto. Primoz Roglic terminou sem problemas e venceu esta edição do Giro, diante de Geraint Thomas e do “nosso” João Almeida, que assim se tornou apenas no 2º ciclista português a terminar no pódio em Grandes Voltas.

João Almeida levou também a camisola branca, Thibaut Pinot ficou com a camisola da montanha e não obstante o resultado de hoje Jonathan Milan garantiu a camisola por pontos.

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