Dia de regresso da Volta a França à estrada com uma etapa relativamente tranquila. Os primeiros ataques foram anulados pelo “trator” Tim Declercq, evitando nomes perigosos e mais fortes na frente. Com isto, e após algumas tentativas, Tosh van der Sande e Hugo Houle formaram a escapada do dia.



Apenas dois corredores, fácil controlo, o ideal para Deceuninck-QuickStep, Arkea-Samsic, Bora-Hansgrohe e Team DSM, as formações que apareceram, desde logo, na frente do pelotão. Já dentro dos 50 quilómetros finais, já com a diferença inferior a 1 minuto, Van der Sande desistiu da fuga, deixando Hugo Houle na frente até aos 36 quilómetros finais. Aí estava um pequeno topo, a Team BikeExchange tentou colocar pressão nos sprinters puros mas nenhum cedeu.

A tensão foi aumentando, já que os 30 quilómetros finais eram em zonas mais expostas ao vento e a possíveis bordures. Os cortes existiram mas foram nomes pouco importantes a ficar para trás, apesar das várias ameaças de corte entre a frente do pelotão.




A Deceuninck-QuickStep voltou a estar perfeita, entrou na frente a 3 quilómetros do fim e não mais saiu de lá. Julian Alaphilippe, Kasper Asgreen, Davide Ballerini e Michael Morkov fizeram uma aproximação fabuloso e, o dinamarquês mostrou o porquê de ser considerado o melhor lançador do mundo. Com mais um lançamento de manual, Mark Cavendish foi deixado na frente nos derradeiros 100 metros finais e, com enorme facilidade, triunfou na chegada a Valence.

Wout van Aert estava na roda mas nunca ameaçou a 34ª vitória do “Míssil da Ilha de Manx”, conseguindo apenas colocar-se ao lado deste. Jasper Philipsen completou o pódio. Dia sem grandes sobressaltos para Tadej Pogacar que segue, tranquilamente, na liderança do Tour.

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