Último dia do Giro em estradas húngaras numa ligação propícia para os puros sprinters e que teve algumas parecenças em relação à 1ª etapa. Mattia Bais e Filippo Tagliani repetiram a presença na fuga e desta vez tiveram a companhia de Samuele Rivi, com o pelotão sempre a ter este trio de debaixo de olho, graças à perseguição da Lotto-Soudal e da Alpecin-Fenix. A Volta a Itália deixou de contar com Jan Tratnik, vítima de queda na tirada inicial o esloveno ficou com uma lesão no pulso, ainda vez o contra-relógio de ontem só com 1 mão no guiador na subida, mas o ciclista e a equipa consideraram que não havia condições para continuar.

No sprint intermédio que dava pontos preciosos para a classificação por pontos o mais forte do pelotão foi Fernando Gaviria e os fugitivos foram alcançados a cerca de 30 kms da meta. A partir daí as equipas dos favoritos colocaram-se na frente para manter os seus líderes a salvo e houve alguma animação na luta pela contagem de montanha, onde Pascal Eenkhoorn bateu Rick Zabel ao sprint. O holandês ainda continuou isolado até aos 6 kms finais e foi aí que começou a real luta entre as equipas dos sprinters, com alguns homens da geral à mistura.




O comboio da Alpecin-Fenix parecia perfeito até que apareceu a Quick-Step a fazer o que sabe fazer melhor, lançar o seu sprinter em grandes condições. Apesar da grande confusão dentro do último quilómetro foi mesmo Morkov a lançar Cavendish numa posição primordial e o britânico não falhou, aguentou a frente da corrida e venceu na primeira oportunidade neste Giro 2022. Num final muito apertado Arnaud Demare foi 2º e Fernando Gaviria 3º, com Nizzolo a não ter pernas e Ewan a não ter colocação para melhor.

Mathieu van der Poel manteve a camisola rosa. Os portugueses João Almeida, Rui Oliveira e Rui Costa chegaram no grupo principal.

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