Primeiro Monumento da temporada, a “Classicissima”, uma prova diferente das outras, com cerca de 300 quilómetros e mais de 6 horas em cima da bicicleta. Bem cedo, Mirco Maestri, Alessandro Tonelli, Samuele Rivi, Filippo Magli, Negasi Abreha, Alexander Balmer, Jan Maas e Alois Charrin. Jumbo-Visma, Trek-Segafredo e Alpecin-Deceuninck foram as equipas que mais trabalharam durante as primeiras horas, numa corrida que esteve mónotona até aos 30 quilómetros finais.




Fuga alcançada e logo depois iniciava-se a Cipressa. A expectativa era muita, a UAE Team Emirates entrou mal colocada, rapidamente chegou à frente com 5 elementos, no entanto o ritmo foi bastante conservador e não existiu um grande forçar de ritmo, com um grupo de 60 ciclistas a passar a penúltima subida do dia. A descida fez-se rapidamente, Nils Politt ainda tentou na fase de plano que antecedeu o Poggio mas o grupo entrou compacto na última dificuldade.

A grande velocidade o pelotão chegou ao Poggio, com a Bahrain-Victorious a entrar a todo o gás. À falta de 7900 metros surgiu o momento que todos esperavam, com Tim Wellens a acelerar e a preparar o ataque de Tadej Pogacar que aconteceu 1300 metros depois, numa altura em que o grupo já estava cortado e reduzido a apenas 10 elementos. O ataque de Pogacar deixou na frente para além do esloveno, Filippo Ganna, Wout van Aert e Mathieu van der Poel. Mesmo antes de iniciar a descida, Van der Poel atacou e entrou com alguns segundos de vantagem na descida até Sanremo.



Wout van Aert fez toda a descida na frente, no plano recebeu a colaboração de Ganna e Pogacar no entanto o neerlandês entrou com 6 segundos de vantagem do quilómetro final, vantagem mas que suficiente para o ciclista da Alpecin-Deceuninck celebrar o primeiro triunfo da temporada e o 3º Monumento da carreira. Atrás, Ganna arrancou de longe, surpreendeu e conseguiu o 2º lugar, com Van Aert a superar Pogacar na luta pelo 3º lugar do pódio.

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