Última grande clássica antes do Tour de Flandres, o derradeiro teste para os grandes candidatos, em mais uma edição da Dwars door Vlaanderen, ou em português, Através da Flandres. Nils Politt, Johan Jacobs, Kelland O’Brien, Aaron Verwilst e Mathijs Paasschens formaram a fuga do dia de mais uma prova belga.



A Alpecin-Fenix tinha um dos blocos mais fortes à partida e fez-se assumir, colocando-se ao trabalho desde bem cedo, recebendo, depois, a ajuda da Lotto Soudal. A cerca de 70 quilómetros do fim, antes do Berg Ten Houte, a INEOS Grenadiers apareceu na frente, e com um forte acelerar de ritmo partiu por completo a corrida. Tom Pidcock e Ben Turner representavam a formação britânica, que também tinha Mathieu van der Poel, Tiesj Benoot, Victor Campenaerts e Stefan Kung.

Tadej Pogacar estava mal colocado, ainda tentou fazer a ponte no entanto sozinho a missão era impossível para o esloveno. Um pouco mais à frente, o ciclista da UAE Team Emirates voltava a tentar, sendo que desta vez tinha a companhia de nomes como Greg van Avermaet e Soren Kragh Andersen. Na frente, à falta de 50 quilómetros, a fuga era apanhada pelo grupo de Mathieu van der Poel.



Apesar dos vários ataques sempre que a estrada inclinava, a situação de corrida não mudou até aos derradeiros 8 quilómetros. Logo após a última subida do dia, e com uma vantagem de 45 segundos para o grupo de Pogacar, os ataques começaram. Campenaerts e Benoot foram os mais combativos mas havia sempre resposta.

O ataque decisivo surgiu a 1500 metros do fim. Benoot voltou à carga e apenas Van der Poel conseguiu fazer a ponte. O neerlandês fez a maioria do trabalho, entrou na frente na reta da meta e, com seria espectável, com uma ponta final muito superior, conquistou a vitória, a 2ª da temporada. Benoot foi 2º e, logo depois, Pidcock vencia o sprint pelo 3º lugar.



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