A Brabantse Pijl teve os tradicionais animadores das equipas Profissionais Continentais, com uma fuga de 7 a formar-se bem cedo e a ser alcançada já dentro dos 30 kms finais. Dries de Bondt, Edward Planckaert, Francesco Bongiorno, Ludovic Robeet, Frederik Backaert, Andrea Peron e Arjen Livyns. Os ataques no pelotão começaram a 60 kms da meta, com Tosh van der Sande, Mikkel Honore e Mathieu van der Poel a destacarem-se um pouco, sendo alcançados logo a seguir.
Depois seguiu-se um período de parada e resposta, nomes como Daryl Impey, Petr Vakoc ou Bjorg Lambrecht mexeram, formaram-se pequenos grupos, mas havia sempre alguma equipa descontente e que alcançava os atacantes.
Vários foram os ataques do campeão sul-africano até este entrar com uma ligeira vantagem na última volta ao circuito. Vendo o perigo desta movimentação, Julian Alaphilippe, Tim Wellens, Mathieu van der Poel e Michael Matthews saíram no seu encalce, apanhando o ciclista da Mitchelton-Scott.
Com Sonny Colbrelli no pelotão,a Bahrain-Merida assumiu a perseguição ao quinteto da frente que rapidamente ganhou 30 segundos de vantagem. Numa das últimas dificuldades, Impey cedeu e ficaram apenas 4 na frente, que, apesar de algum descoordenação, foram mantendo a diferença acima dos 20 segundos.
Até ao final, Pieter Weening foi dos mais ativos no pelotão mas ninguém se conseguiu aproximar do grupo da frente que acabou por discutir a vitória entre si. Mathieu van der Poel entrou na frente na reta da meta mas nem essa posição, teoricamente mais vulnerável, impediu o holandês de sprintar para a vitória à frente de Alaphilippe e Wellens. Saído do pelotão, Bjorg Lambrecht completou o top 5. Rui Costa, a fazer a sua primeira corrida após o acidente em treino, terminou em 22º, a 18 segundos, chegando no grupo perseguidor, um bom sinal para as clássicas das Ardenas.