Primeira etapa em linha e primeira etapa com montanha nesta Volta a Suíça. O desfecho era incerto, mas a fuga não foi extremamente forte, contendo Tom Bohli, Claudio Imhof, Nickolas Zukowsky e Matteo Dal-Cin, sendo-lhes permitida alguma vantagem. No pelotão ia trabalhando a Groupama-FDJ, em defesa da camisola amarela de Stefan Kung, sendo que a Quick-Step também ajudou em favor de Julian Alaphilippe




A corrida mudou à entrada dos 35 kms finais, quando numa descida perigosa e molhada o pelotão ficou partido em vários grupos. Ciclistas como Dumoulin, Dennis, Fabbro, Pozzovivo ou Tolhoek falharam o corte, impulsionado pela Alpecin-Fenix e pela BikeExchange, que tinha praticamente toda a equipa na frente.

Imhof deixou Bohli para trás, enquanto a formação australiana ia controlando a corrida num pelotão já reduzido. O ciclista da formação nacional suíça aguentou-se muito bem, sendo apanhado já dentro da última subida, numa altura em que Dries Devenyns acelerou muito o ritmo para Alaphilippe.

O campeão do Mundo finalmente atacou a 1,5 kms do final da subida, levando com ele alguns nomes de peso como Carapaz, Schachmann, Van der Poel, Fuglsang, Garcia Cortina e Woods, colando ainda mais tarde Poels e Hirschi. Um grupo com cerca de 2 dezenas de unidades, incluindo Matthews, Uran ou Kung vinha a cerca de 15 segundos.




Mathieu van der Poel ganhou alguns metros aproveitando alguma hesitação do grupo e seguiu isolado por alguns momentos, sendo Maximilian Schachmann o único capaz de fazer a ponte para o holandês. O alemão colaborou na frente para ganhar tempo na geral e Mathieu van der Poel deu o golpe de misericórdia nos 250 metros finais, triunfando com relativa e aparente facilidade face a Schachmann e Poels, que quase conseguiu fazer a ponte também.

Rui Costa caiu no quilómetro final quando seguia num grupo perseguidor. A classificação geral está muito apertado e Stefan Kung manteve a liderança por apenas 1 segundo sobre Alaphilippe e 2 sobre Schachmann.

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