Ao contrário de outros anos, hoje tivemos na estrada a Vuelta a Castilla y León, não como prova por etapas, mas como uma clássica. Início em Leon e término em Ponferrada com o reviver do circuito dos Mundiais de 2014, com as subidas de Montearenas e Mirador del Compostilla a marcarem a parte final. Destaque para a presença portuguesa da Efapel.




Foi já com alguns quilómetros percorridos, e com várias tentativas de fuga pelo meio, que Matteo Jorgenson, Juan López-Cózar, Bram Welten, Matis Louvel, Pier-André Coté, Nickolas Zukowsky, Thomas Armstorng , Jakub Boucek e Mauricio Moreira, da Efapel. Fábio Costa, também da Efapel, tentou fazer a ponte mas sem sucesso.

A Astana pegou na corrida mas foi a Lotto Soudal a fazer estragos, partindo, por completo, o pelotão que, à entrada dos derradeiros 30 quilómetros era tudo menos um pelotão. Restavam apenas 12 ciclistas, entre os quais Stefano Oldani, Alexandr Riabushenko, Oscar Rodriguez, Amaury Capiot e Abner Gonzalez. Também a frente de corrida estava partida, com Mauricio Moreira, Matias Louvel, Nicolas Zukowsky e Pierre-André Coté a seguir isolados.



Coté deu tudo o que tinha por Zukowsky e, a 25 quilómetros do fim, restavam 3 na frente com 1 minuto de vantagem para o grupo perseguidor. O canadiano e Mauricio Moreira caíram numa descida, o uruguaio da Efapel ainda conseguiu recolar, mas em nova subida ficava para trás. Louvel partia em solitário para os derradeiros 13 quilómetros ao mesmo tempo que Oldani atacava e distanciava-se do grupo perseguidor.

Louvel ainda tinha mais para dar e conseguiu manter o minuto de avanço que tinha para Oldani que, entretanto, tinha passado Zukowsky e Moreira. O francês da Arkea-Samsic estava em grande e, no final, em Ponferrada, celebrava a primeira vitória da carreira. Oldani foi 2º a 44 segundos e Mauricio Moreira ainda conseguiu ser 3º, a 1:25. A partir daqui chegaram pequenos grupos com Zukowsky e Abner Gonzalez a concluirem o top-5.

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