3ª etapa do Tour of Oman e mais uma chegada em alto no menu, desta vez uma subida mais longa e mais dura no final, que prometia fazer diferenças. Ao longo da jornada tentaram a sua sorte Alejandro Franco, Johan Meens, Said al Rahbi, Stephen Bassett e Mohd Hariff Saleh, enquanto Cofidis e Movistar trabalhavam no pelotão, a equipa francesa pela liderança que tinha no corpo de Herrada, a Movistar porque teria confiança num dos seus trepadores, justificada horas mais tarde.

Várias equipas foram ajudando à vez no grupo principal, mas não havia grandes pressas, a fuga não tinha grandes perigos, estava mais do que controlada e viria a ser alcançada à entrada da subida final e desde cedo a Lotto mostrou ao que vinha, sabia que as pendentes inclinadas eram do agrado de Brent van Moer e colocou um ritmo elevado que foi encurtando o grupo principal.




Só que a maior dificuldade estava já no final e a 2 kms da meta ainda estavam mais de 30 elementos no pelotão, altura das inclinações de 2 dígitos e onde a Intermarche aproveitou para acelerar, sabendo que Meintjes prefere as subidas mais longas. O grupo ficou limitado a 1 dezena de ciclistas, com algumas surpresas pelo meio, e num sprint final muito poderoso Matteo Jorgenson aproveitou para somar a primeira vitória da carreira como ciclista profissional e saltar para a liderança do Tour of Oman. O norte-americano de 23 anos superou Mauri Vansevenant e Geoffrey Bouchard, com nomes como Herrada, Lutsenko, Ulissi e van Gils a ficarem à volta do 10º lugar.

Amanhã haverá uma tirada com algumas colinas na parte final, antes da grande subida à Green Mountain daqui a 2 dias.

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