A 2ª etapa da Vuelta a Andaluzia foi uma autêntica maratona, mais de 210 kms com um final bem complicado, com um enorme leque de possíveis vencedores. A fuga foi pequena e relativamente fácil de controlar, sem grandes nomes, com Dzmitry Zhyhunou, Umberto Orsini, Mattia Viel, Alexandr Kulikovskiy, Kevin van Melsen e Juan António Lopez-Cozar. O pelotão alcançou os fugitivos na última subida categorizada do dia, a cerca de 25 kms do final, já com a Mitchelton-Scott a forçar o ritmo.



A monotonia foi quebrada a 5 kms do final por Jorge Cubero, com o ataque do espanhol da Burgos-BH a ser anulado pouco depois. As equipas dos sprinters tentaram todas chegar-se à frente e a confusão foi muita, com a Movistar a tomar um pouco o controlo do pelotão na entrada dos 1000 metros finais.

A Bahrain-Merida tentou surpreender e Ivan Garcia lançou o seu sprint bem de longe. O espanhol ganhou alguns metros e parecia que ia ganhar em casa, só que perdeu esse triunfo nos últimos 20 metros para os sprinters mais puros. Matteo Trentin bateu Danny van Poppel e Ivan Garcia Cortina mesmo em cima do risco de meta, recompensando assim o enorme trabalho que a Mitchelton-Scott fez. Tim Wellens manteve a liderança da classificação geral, que está praticamente inalterada face a ontem. Ricardo Vilela foi 34º e José Fernandes 91º.





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