No meio da montanha tivemos uma jornada mais tranquila em termos de orografia na Volta a Catalunha, mas com muito nervosismo presente no pelotão devido à presença de algum vento e ao equilíbrio na classificação geral, onde cada segundo conta. Mikel Bizkarra, Enzo Paleni, Jokin Murguialday, Bruno Armirail, Mats Wenzel, Michael Leonard e Jan Castellon lançaram-se na frente, mas nunca tiveram grande vantagem sobre o pelotão e a maioria do grupo foi mesmo apanhado a mais de 60 kms da meta.

Nem havia grande perseguição, era apenas a ansiedade natural pelo vento lateral e a luta pela colocação. Murguialday e Paleni sobreviveram mais um pouco, o francês inclusivamente seguiu em solitário e passou na frente do último sprint intermédio, onde Juan Ayuso somou 1 segundo de bonificação e desta forma recuperou a liderança da corrida. O caos instalou-se a cerca de 20 kms do final, o pelotão finalmente partiu e a maioria dos candidatos à geral sobreviveu, mesmo que Landa e Martinez o tenham feito a muito custo. Para trás ficaram Lennert van Eetvelt e Juan Pedro Lopez, entre outros.




A diferença foi subindo para quase 1 minuto e a partir desse momento estava visto que a vitória estava na frente da corrida, onde estavam muitos sprinters. O sprint foi muito confuso, até porque não havia comboios, Axel Laurance lançou as hostilidades, mas a ponta final de Matthew Brennan foi simplesmente imparável e o jovem britânico venceu com relativa facilidade diante de Tibor del Grosso e Pavel Bittner. O grupo perseguidor chegou a 44 segundos, o que também provocou mais algumas alterações no top 10, para além da referida subida de Juan Ayuso à liderança por 1 segundo face a Primoz Roglic.

 

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