Domingo de Páscoa é sinónimo em 2025 de Amstel Gold Race. Em Maastricht foi dado o tiro de partida para mais uma semana das Ardenas e a fase inicial ficou marcada por cortes no pelotão, com Tadej Pogacar a estar cortado durante alguns quilómetros. Após o campeão do mundo ter reentrado, a corrida acalmou e 8 ciclistas conseguiram formar a fuga do dia, composta por Remi Cavagna, Jelle Johannink, Robert Stannard, Hartthijs De Vries, Jarrad Drizners, Michel Hessmann, Emiel Verstrynge e Cedric Beullens.



UAE Team Emirates, Soudal Quick-Step, Lidl-Trek e Q36.5 dividiram o trabalho de perseguição e, ainda longe da meta, a 69 quilómetros do fim, Hessmann era o último resistente da fuga a ser apanhado. A 48 quilómetros do fim, no Gulperberg, Julian Alaphilippe foi o primeiro favorito a atacar, com Tadej Pogacar na sua roda. Na dificuldade seguinte, o Kruisberg, e a ritmo, Pogacar partiu em solitário, quebrando com a resistência do francês da Turo. O campeão do Mundo estava isolado a 40 quilómetros da meta, rumo a mais um solo.

Atrás, o grupo era cada vez mais reduzido, sendo que foram Mattias Skjelmose e Remco Evenepoel aqueles que se conseguiram destacar, formando a perseguição mais direta, numa altura em que a diferença rondava os 30 segundos. Quando parecia que Pogacar iria vencer em solitário, o duo perseguidor entendeu-se na perfeição, foi reduzindo a diferença e, a 8 quilómetros do fim, o impensável acontecia, com 3 ciclistas a ficarem na frente de corrida.



Tudo à espera do Cauberg, a subida final! Não existiram ataques, a desconfiança entre os 3 era muita e as decisões ficaram guardadas para a chegada. Evenepoel fez a aproximação na frente, não estando na melhor posição. O campeão olímpico lançou o sprint da frente e, num final onde os 3 se colocaram lado a lado, foi Skjelmose no lançar da bicicleta que superou Pogacar e Evenepoel para conquistar uma vitória épica! A 34 segundos, Wout van Aert venceu um sprint, mas pelo 4º lugar, à frente de Michael Matthews.

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