Remich acolheu um dia decisivo na luta pela vitória final da Volta ao Luxemburgo, um contra-relógio individual de 26,1 quilómetros e com duas pequenas mas duras subidas pelo meio. Com as contas da geral bastante apertadas, hoje o dia prometia mexidas importantes e foi isso que se veio a suceder. O primeiro tempo de referência foi marcado por Morten Hulgaard, jovem dinamarquês com 34:18, ao ser o primeiro ciclista a baixar a barreira dos 35 minutos.



O ciclista da UNO-X permaneceu no hot seat durante bastante tempo, apesar de ter sido bastante ameaçado, principalmente por Thibault Guernalec, que ficou a escassos 2 segundos. Especialistas como Jason Osborne e Rune Herregodts estiveram perto mas Hulgaard manteve-se na liderança provisória até à chegada de Kevin Vauquelin, que retirou 10 segundos ao anterior melhor registo. Mattias Skjelmose chegava pouco depois e nem deixou o ciclista da Arkea-Samsic aquecer o 1º lugar, terminando com 34:05, menos 3 segundos que Vauquelin.

Benjamin Thomas era o próximo grande nome a chegar mas o ciclista da Cofidis foi a grande desilusão do dia, cedendo 45 para Skjelmose e terminando fora do top 10 da etapa, atrás de nomes que não são considerados especialistas na arte do contra-relógio. Thomas até entrou bem, no ponto intermédio estava a apenas 2 segundos de Skjelmose no entanto na segunda metade viria a perder 43 segundos! Até ao final, Matteo Trentin, Sjoerd Bax e o líder Valentin Madouas conseguiram imiscuir-se no top-10 mas longe do melhor tempo.



Terminado o contra-relógio e Mattias Skjelmose pode festejar a primeira vitória da carreira, após ter estado tão perto várias vezes ao longo deste ano. Uma alegria não vem só e o dinamarquês de 21 anos também é o novo líder da classificação geral, com 3 segundos de vantagem para Vauquelin e 14 para Bax. Madouas caiu a 4º, a 21 segundos. Rui Oliveira foi 64º a 2:53 e ocupa o 35º na geral também a 2:53.

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