Dia 1 de Maio é significado não só de Dia do Trabalhador mas também de ciclismo na Alemanha, com a clássica Eschborn-Frankfurt. Longo dia em torno das referidas cidades, com 202 quilómetros de extensão e na qual John Degenkolb, Jacopo Mosca e Warre Vangheluew formaram a pequena fuga do dia. Longe de ser um trepador, mas foi Degenkolb quem aproveitou para ir passando na frente as dificuldades do dia, garantindo a respetiva classificação da montanha.

No pelotão, a UAE Team Emirates perseguia o trio da frente que, a 89 quilómetros do fim chegava ao seu término. O grupo entrava na fase mais dura, com as ascensões a Mammolshain (2,4 kms a 7,8%) e Feldberg (8 kms a 5,9%) e o pelotão começava a partir-se fruto dos muitos ataques. Emanuel Buchmann, Ben Healy, Giulio Ciccone e Darren Rafferty foram alguns dos ciclistas que tentaram a sua sorte no entanto o já reduzido pelotão entrou compacto na última subida a Mammolshain, à falta de 37 quilómetros.



Jan Christen decidiu atacar e o helvético deu muito trabalho ao grupo principal. Os cerca de 40 ciclistas que ainda restavam no grupo dos favoritos, devido ao muito trabalho da BORA-hansgrohe, apanharam Christen a apenas 2400 metros do fim. A partir daqui começou a preparação do sprint, onde não existia nenhum comboio, pois não havia nenhuma equipa com muitos elementos.

Lukas Nerurkar foi o primeiro a lançar-se para o sprint, o britânico tinha Alex Aranburu na sua roda só que aproveitando o cone de vento vinha Maxim van Gils que, muito facilmente passou por todos para conquistar a vitória, a primeira da carreira no World Tour. Aranburu foi 2º e Riley Sheehan ainda passou Nerurkar para ser 3º.

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