Temporada de luxo para a formação liderada por Marc Madiot com os seus dois grandes líderes, Thibaut Pinot e Arnaud Demare, a corresponderem às expectativas e a andarem melhor que nunca. Vitórias atrás de vitórias, no total 33, incluindo um Monumento.




Thibaut Pinot teve em 2018 a melhor temporada da sua carreira. O trepador francês esteve a um nível elevadíssimo durante todo o ano, ganhando o Tour of the Alps, uma etapa na Vuelta, a Milano-Torino e a Il Lombardia. Para além disso, foi 6º na Vuelta e 3º na Volta a Polónia, tendo abandonado o Giro quando estava em 3º. Ano de luxo para um ciclista que para além de lutar pelas Grandes Voltas, está cada vez mais um especialista nas clássicas. O outro líder, Arnaud Demare, somou um total de 9 vitórias, venceu no Tour, quando as oportunidades já eram poucas, e também nas clássicas andou com os melhores, destacando-se o 3º lugar na Milano-SanRemo.

Rudy Molard deu um salto qualitativo enorme esta temporada. De um simples puncheur passou a um ciclista muito completo. Lutou pelas provas de início de época em França, ganhou no Paris-Nice e liderou na Vuelta, onde terminou em 15º. Georg Preidler também foi um gregário importante para Thibaut Pinot, mas nada ao nível de Sebastian Reichenbach, fiel escudeiro do francês. Na sua primeira época como neo-pro, Valentin Madouas exibiu-se já a um bom nível. Corredor completo, com alguma explosão, foi 4º em Haut-Var, 7º em Dunquerque, terminando a temporada com a vitória no Paris-Bourges e o 5º posto no Paris-Tours.




Tobias Ludvigsson foi, sobretudo, um gregário para os seus líderes no entanto esperávamos mais do sueco na sua especialidade, o contra-relógio, onde não conseguiu resultados de relevo. É verdade que Marc Sarreau conseguiu 5 vitórias em 2018, mas tal como em 2017, todas foram em França, em provas de menor dimensão. Pensávamos que este ano o sprinter de 25 anos fosse dar o salto mas estagnou e continua apenas com um excelente sprinter dentro do calendário interno.

Em equipa que ganha pouco ou nada se mexe e foi isso que Marc Madiot fez. Thibaut Pinot e Arnaud Demare vão continuar a ser um principais líderes e têm já os seus blocos bem definidos, onde as mexidas são poucas. Após uma carreira inteira ao serviço da FDJ, Jeremy Roy reforma-se, com Arthur Vichot e Davide Cimolai a serem as restantes saídas. Aproveitando o fim da BMC, a equipa francesa reforçou-se exclusivamente com ciclistas da equipa norte-americana. O principal reforço é Stefan Kung, um dos bons contra-relogistas no panorama internacional, sendo também um bom ciclista de clássicas do empedrado. Kilian Frankiny é um trepador e Miles Scotson é mais um bom contra-relogista.




 

 

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