Primeira época da Euskadi-Murias como Profissional Continental e a correr da melhor maneira possível. Em 3 anos de existência a equipa tinha apenas uma vitória e esta temporada foram 8 os triunfos conseguidos, alguns deles no World Tour.




O grande destaque da equipa foi Eduard Prades, ciclista que já passou pela W52-FC Porto. Poucas vitórias mas cirúrgico, triunfando nas gerais da Volta a Noruega e da Volta a Turquia, prova da categoria World Tour. Foi, ainda, 2º no Tour of Yorkshire, 3º na Vuelta a Castilla y Leon, 4º Volta a Luxemburgo e 9º no Tour de Limousin. Os top 10 foram imensos, no total 24.

Os dois sprinters da equipa, Enrique Sanz e Jon Aberasturi, não são muito ganhadores, mas esta temporada conseguiram erguer os braços, o primeiro na Volta a Portugal e o segundo na Vuelta a Aragon. Tal como com Prades, muitos top 10, terminando com nota positiva esta temporada. Oscar Rodriguez conseguiu uma vitória épica na Vuelta, o combativo Mikel Bizkarra voltou a mostrar mais do mesmo, sempre muito regular, tendo ganho uma etapa na Vuelta a Aragon, terminando a Vuelta num muito bom 17º posto. Por fim, Cyril Barthe começou a mostrar entre os elites que o potencial que a equipa viu em si nos sub-23 está lá, com o francês a ganhar no Troféu Joaquim Agostinho, acabando em 10º e pouco tempo depois a fazer 5º no GP N2,onde Julen Irizar triunfou para a equipa.




Fernando Barceló estava a fazer a sua estreia entre os elites, as expectativas eram muitas, mas o espanhol não conseguiu corresponder, realizando uma temporada discreta, destacando-se apenas na Volta ao Alentejo no 7º lugar. Esperava-se mais do trepador espanhol. Quem também continua sem confirmar o que vale é Garikoitz Bravo, ele que era marcado pela regularidade mas nem este ano conseguiu atingir esse patamar, somando apenas 5 top 10.

Esta temporada de luxo de Eduard Prades vê a Euskadi-Murias ficar sem o seu principal líder que vai rumar à Movistar. Jon Aberasturi segue para a Caja Rural, Aitor Gonzalez ainda tem o seu destino desconhecido e Julien Loubet e Beñat Txoperena acabam a carreira.




As contratações não foram muitas e a direção da equipa espera ver renascer uma estrela basca de nome Beñat Intxausti, trepador que pouco correu nas últimas três temporadas ao serviço da Team Sky devido a doença. Se estiver recuperado será um reforço de luxo, no entanto este reforço pode ser um fiasco. Urko Berrade Fernandez, Jose Daniel Viejo e Juan Antonio López-Cózar são 3 jovens contratados, com o último a ser aquele que mais se pode destacar, um bom sprinter dentro de uma equipa com poucos homens rápidos. A grande temporada de Mario Gonzalez em Portugal fizeram a Euskadi-Murias requisitar os seus serviços, um ciclista completo, que anda bem em qualquer tipo de terreno e que, em teoria, será um dos principais líderes. Mikel Bizkarra vai continuar a ter o seu destaque e Oscar Rodriguez será um caso sério. Esperamos uma maior evolução de Fernando Barceló, com o espanhol a começar a impor-se, pelo menos, nas provas espanholas.




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