Como é habitual incluímos na nossa lista 1 equipa do escalão Continental e este ano a Terengganu Cycling Team foi a equipa que mais pontos somou no UCI World Ranking. Certamente desconhecida para muitos é preciso dizer que a licença desta equipa é malaia e muitos ciclistas são precisamente deste país. Ao longo do ano raramente competiram na Europa, mas são uma das principais forças do Continente Asiático, que cada vez tem mais provas e dá mais pontos. A equipa existe desde 2011, mas foi 2018 que começaram a reforçar-se com nomes mais sonantes.
O mais
O elemento crucial para esta colocação nos rankings foi o argelino Youcef Reguigui, reforço da Terengganu para 2019. Proveniente da Sovac somou 5 triunfos, um total de 22 pódios e 49 posicionamentos dentro do top 10. Um ciclista que já passou pelo World Tour e que começou logo o ano a fazer 4º na Tropicale Amissa Bongo (nunca finalizando pior que 6º nas 7 etapas). 4º também no Tour de Korea, foi campeão africano e depois voltou a estar em destaque na fase final da época ao ser 3º no Tour of Iran e 11º no Tour of China II. De longe a melhor época de Reguigui, mas também frente a adversários menos conceituados e pouco experientes.
O eritreu Metkel Eyob também esteve muito bem, 6º na Tropicale Amissa Bongo e no Tour of Indonesia, 9º no Tour of Almaty e 3º no Tour of Peninsular ainda ganhou a 4ª etapa na Indonésia.
O menos
Quem fez o papel de Reguigui em 2018 tinha sido Artem Ovechkin, que em 2019 desceu muito de rendimento, vencedor no ano passado do Tour of Langkawi. Não conseguiu repetir os desempenhos na alta montanha e só apareceu mesmo a fechar o ano no Tour of China I e II, que tinham contra-relógios. Os esforços contra o cronómetro são mesmo a sua especialidade e foi graças a eles que logrou os melhores resultados esta época.
Globalmente falta coesão a esta equipa, o ciclismo malaio ainda não está competitivo o suficiente e isso nota-se, ainda é necessário esta equipa reforçar-se no estrangeiro para ser competitiva até a nível asiático.