A época da Neri Sottoli – Selle Italia – KTM ficou marcada pelos oito triunfos conquistados em etapas. Números muito diferentes, comparativamente, às 19 vitórias em 2018, Jakub Mareczko conseguiu treze dessas vitórias! No entanto, acabou por sair no final da temporada para a CCC Team. A equipa acabou por ressentir a sua saída, tal como, a ausência de resultados por parte de Luca Pacioni, que tinha conseguido três triunfos em 2018. A equipa procura sempre ganhar maior destaque nas clássicas italianas, visto que se trata do país natal de muitos corredores.



Os dados

Vitórias: 8

Pódios: 33 ao todo, sendo que 11 foram em provas da categoria. HC.

Dias de competição da equipa: 151 dias

Idade média do plantel: 25,1 anos

Mais kms: Simone Velasco, com 12 458 km, realizou 76 dias de competição

Melhor vitória: A de Giovanni Visconti, na etapa quatro, do Tour da Eslovénia. Acabou por vencer o sprint final, onde derrotou Diego Ulissi e Tadej Pogacar (UAE-Team Emirates) e Aleksandr Vlasov (Gazprom-Rusvelo). Acabou por subir à segunda posição da geral individual, onde se manteve até ao final da prova.



O mais

A equipa pro continental italiana acabou por ter Giovanni Visconti como o principal diferenciador da equipa. O italiano venceu uma etapa do Tour da Eslovénia, obteve uma vitória no Tour da Áustria e venceu o Giro della Toscana. Conquistou também a camisola da montanha na Settimana Internazionale Coppi e Bartali. Visconti fez vários top dez nas clássicas italianas, o que já é seu apanágio.

No final da temporada, acaba por ser o ciclista com mais pontos no ranking individual da UCI, com 931 pontos. O veterano de 36 anos mostra que tem capacidade para continuar na ribalta, mostrando aos mais novos como se faz. Outro ponto de referência, foram as duas vitórias de Simone Velasco, no Trofeo Laigueglia e na Settimana Internazionale Coppi e Bartali.

O menos

O colombiano Dayer Quintana esteve muito aquém! Esperava-se que o irmão de Nairo Quintana conseguisse estar melhor nas subidas, mas não conseguiu alcançar resultados desejáveis. Foi uma contratação para 2019, vindo da Movistar Team, acabando por descer de patamar, no entanto, desperdiçou a oportunidade de se destacar na equipa.



O mercado

A equipa mantém o seu capitão de equipa para o projeto em 2020, Visconti. No entanto, vê sair Simone Velasco para a Gazprom-Rusvelo, Dayer Quintana e provavelmente Luca Pacioni. Quando os ciclistas começam a dar nas vistas, a equipa da Neri dificilmente os consegue segurar, portanto acaba por ser normal a sua grande envolvência no mercado de transferências, todas as épocas.

A Neri-Sottoli para já conta com a entrada de três novos ciclistas: Alessandro Iacchi e Mattia Bevilacqua (estagiários em 2019) e de Veljko Stojnic. Todos os ciclistas são jovens, tendo aqui uma oportunidade para evoluírem.

O que esperar de 2020?

Provavelmente será mais do mesmo. A equipa irá procurar atingir os melhores resultados possíveis nas clássicas realizadas em Itália, com Visconti a liderar a equipa nas provas mais importantes. Os jovens da equipa irão procurar ganhar alguns dias de competição, nas provas de elite, ganhando assim alguma rodagem. Se a equipa quiser almejar outro tipo de resultados, terá inevitavelmente de investir no mercado.



By admin