Segundo ano da Team Sky a ganhar duas Grandes Voltas, triunfando pela primeira vez no Giro, revalidando o título do Tour pelo 4º ano consecutivo e vitórias em muitas mais provas World Tour, no total numa época com 46 triunfos.




Este foi um ano de sonho para Geraint Thomas. Um percurso do Tour perfeitamente adequado às suas características em que o britânico aproveitou de forma perfeita para vencer a prova francesa, à qual juntou os triunfos em La Rosiere e no Alpe d’Huez. Para trás, 2018 já tinha sido positivo, com a vitória no Criterium du Dauphine, 2º na Volta ao Algarve e 3º no Tirreno-Adriático.

Na sua estreia no World Tour, Egan Bernal superou as expectativas. O talentoso trepador ganhou Colombia Oro y Paz e a Volta a Califórnia (mais duas etapas), foi 2º no Tour de Romandie (mais uma etapa) e 6º no Tour Down Under, para além de tudo o trabalho que fez no Tour. Chris Froome planeou 2018 de forma diferente em relação a todas as temporadas anteriores. Desde cedo assumiu que tinha como objetivo a dobradinha Giro-Tour e metade desse objetivo. O Giro foi duro mas a remontada no Colle delle Finestre fizeram do britânico o vencedor da Grande Volta italiana. Tentou defender o título do Tour, acabando em 3º.




2018 foi a melhor temporada dos últimos anos para Michal Kwiatkowski, que não só voltou a andar bem nos contra-relógios, como melhor a capacidade de trepador. Ganhou Volta ao Algarve, Tirreno-Adriático, Volta a Polónia e foi campeão nacional. O controverso Gianni Moscon também teve uma temporada muito boa, principalmente os últimos meses da temporada onde somou 5 triunfos. Tao Geogeghan Hart apareceu quando teve a oportunidade, tal como Wout Poels.

Nem 5 dias de competição foi aquilo que Beñat Intxausti fez em 2018 ao serviço da Team Sky. Os problemas de saúde ainda não estão resolvidos e o basco voltou a ter um ano para esqucer, não conseguindo um único resultado positivo. Diego Rosa apareceu em Março mas foi tão rápido que voltou a desaparecer sem voltar a conseguir resultados de relevo. Muito pouco para o trepador italiano. David de la Cruz não andou mal, vários top 10 em provas World Tour mas depois da temporada de 2017 que tinha feito esperava-se mais do espanhol que talvez tenha acusado a pressão. O principal sprinter da equipa foi Kristoffer Halvorsen e o jovem norueguês não conseguiu lidar com isso, não somando vitórias e apenas 6 top 10.




Tal como a maioria das equipas, a Team Sky também reduziu o seu plantel mas não foi uma equipa que se mexeu muito no mercado. De saída estão Sergio Henao, Beñat Intxausti, Philip Deignan, David Lopez, Jonathan Dibben e Lukasz Wisniowski. Em sentido contrário estão 4 ciclistas. Bem Swift está de regresso, ele que conseguiu os melhores resultados da carreira na equipa britânica e procura relançar a carreira. Filippo Ganna é um contra-relogista que se defende na montanha e numa equipa como a Sky pode evoluir bastante. O bloco sul-americano também foi reforçado com as chegadas do campeão equatoriano Jhonatan Narvaez e do colombiano Ivan Ramiro Sosa, este com uma história muito parecida com a de Egan Bernal e que se pode tornar um caso sério no futuro.




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