Foi um ano vitorioso para a equipa australiana da Mitchelton-Scott, conseguindo igualar o melhor registo de sempre da equipa, em 2014, na altura denominava-se Orica GreenEdge.

Os dados

Vitórias: 35 triunfos, com especial destaque o mês de fevereiro com 8 vitórias.

Pódios: 83 pódios, sendo esta uma das equipas mais bem sucedidas.

Dias de competição da equipa:  235 dias de competição.

Idade média do plantel: 28,8 anos.

Mais kms: 13 036 km feitos por Matteo Trentin.

Melhor vitória: Vitória emotiva de Esteban Chaves na etapa 19 do Giro. No entanto, Trentin e Simon Yates também tiveram grandes vitórias.



O mais

O ciclista mais importante da equipa em 2019 foi claramente Matteo Trentin. O ciclista italiano conseguiu seis triunfos: etapa 2 da Volta a Comunidade Valenciana, duas etapas na Volta a Andalucia, uma no Tour de França, uma na OVO Energy Tour of Britain e outra no Trofeo Matteotti. Para além disso, amealhou quatro segundos lugares, doze terceiros e 47 top dez! Esteve uma máquina, o antigo campeão europeu. No campeonato do mundo, ficou em segundo lugar, estando a um pequeno passo de fazer algo histórico na sua carreira.

No geral, a equipa melhorou bastante em relação à temporada passada. Adam Yates conquistou três vitórias em etapas ao todo e a geral da Volta a Croácia. Fez vários top dez e pódios em gerais individuais. Andou particularmente bem nas provas espanholas.



O menos

A equipa não teve o líder que esperava nas provas de três semanas. Uma época soberba em 2018, fazia prever outro tipo de andamento por parte do britânico Simon Yates. Conquistou uma vitória de etapa na Volta a Andalucia, o contrarrelógio individual do Paris-Nice e duas etapas no Tour de França. Para o ciclista mediano são resultados muito bons. Mas depois de nos habituar com as suas fantásticas exibições acaba por desiludir um pouco nas classificações gerais. No Giro de Itália terminou em oitavo lugar da geral e andou várias vezes à beira da vitória. Não foi mau, mas de todos os ciclistas foi aquele que não correspondeu às expectativas.

O mercado

É das equipas que tem menos mudanças para 2020. “Apenas” saiu Matteo Trentin, que por sinal foi o melhor ciclista da equipa nesta época. Entraram Andrey Zeits, Barnabás Peák e Alexander Konychev. O primeiro, veio da Astana, contando já com muitos anos de WorldTour. Será um elemento para o trabalho e ajuda na montanha. Os outros dois são jovens à procura de se desenvolverem no principal escalão da modalidade.



O que esperar em 2020?

Uma Mitchelton igual a si mesma, visto que pouco muda em relação à época que passou. Adam e Simon Yates prosseguem líderes de equipa nas provas de três semanas. Com Jack Haig, Mikel Nieve e Esteban Chaves no seu encalce. Daryl Impey continuará a ser um homem importante para a equipa. Veremos também se será o ano de salto de Lucas Hamilton.

Numa análise global, a equipa irá perder bastante no que toca a chegadas ao sprint. A saída de Matteo Trentin que providenciava muitos pontos e vitórias pode ser o calcanhar de Aquiles da equipa. Até agora, a equipa não contratou ninguém para colmatar a sua saída, tendo apenas Luka Mezgec para as chegadas mais rápidas.





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