O principal atrativo da semana será a Volta a Suíça, prova que começou no sábado e decorrerá até ao próximo domingo. Faltam, ainda, 6 etapas, sendo estas as mais importantes na luta pela classificação geral. A nossa antevisão continua praticamente intocável e se quiserem saber mais sobre a prova helvética passem por lá.



Hoje já se correu uma nova clássica do panorama internacional, o Mont Ventoux Dénivelé Challenge, ganho por Jesus Herrada. O ciclismo volta em força na quarta-feira. A Volta a Eslovénia e o ZLM Tour prolongam-se até ao fim-de-semana, sendo duas provas já antigas no calendário e já com nomes importantes a inscreverem o seu nome no palmarés.

Na Eslovénia, apesar de nenhuma chegada em alto, o percurso é globalmente duro, com várias difíceis montanhas e onde Rui Oliveira levará as cores nacionais numa prova que Tiago Machado ganhou em 2014. Já por terras holandesas, está de regresso o ZLM Tour, que no ano passado não se disputou, isto depois de José Gonçalves ter ganho em 2017. Espera-se uma luta feroz, já que as diferenças costumam ser muito pequenas. José Neves estará presente.



No dia seguinte (20 de junho), tem o seu início a La Route d’Occitanie, prova de 4 dias com bastante montanha e onde a presença do campeão em título Alejandro Valverde e Nairo Quintana são os principais destaques, sendo estes os principais favoritos. O campeão nacional Domingos Gonçalves vai estar presente.

Na Bélgica, o ciclismo também não para e após a volta ao seu país, seguem-se 3 clássicas: Dwars door het Hageland, Heistse Pijl e Elfstedenronde. A maioria do pelotão correrá as três provas, que costumam ser decididas ao sprint em grupos reduzidos. No próximo fim-de-semana, será altura, também, para o começo dos Jogos Europeus, a decorrer em Minsk, com as provas de estrada masculina e feminina. Portugal estará representado por César Martingil, Daniel Mestre, João Matias, Nelson Oliveira e Rafael Silva, nos homens e Daniela Reis e Maria Martins nas senhoras.



Portugal também terá direito a ciclismo! De 20 a 23 de junho vai para a estrada a 40ª edição do Grande Prémio Abimota. 4 dias de competição que começará em Lisboa com um contra-relógio coletivo, seguindo-se etapas com finais em Mortágua, Vouzela e Águeda, numa prova propícia aos puncheurs e a alguns homens rápidos capazes de passar as dificuldades.

 

Foto: João Fonseca

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