Último dia na Volta à Comunidade Valenciana, com ligação habitual entre Paterna e Valência a fechar, mas com duas subidas pelo meio dos 93 quilómetros. Giulio Ciccone partia para a última etapa com a liderança presa por quatro segundos para Tao Hart e sete segundos para Pello Bilbao.

Com dois quilómetros percorridos, saíam três homens do grupo principal: Samuele Battistella, Davide Gabburo e Alessandro de Marchi. Ganharam depressa uma vantagem interessante, mas sempre controlada pelo pelotão, com a UAE Team Emirates e Bora Hansgrohe no trabalho.



Na subida dura, a última do dia, a La Frontera, Vlasov desferia um ataque que selecionava o grupo e em que seguiam apenas algumas unidades. A fuga era alcançada a 44 km do fim. Seguia um grupo na frente de nove unidades: Vlasov, Thymen Arensman, Tao Hart, Mcnulty, Marc Soler, Pello Bilbao, Ciccone, Rui Costa e Battistella. Atrás vinham vários grupos fracionados, com vários elementos importantes da Bahrain-Victorious e com Aranburu que podia ser um nome importante para a discussão da vitória na etapa.

O grupo da frente colaborava bem e chegavam ao sprint intermédio, com a meta instalada a 9 km do fim. A luta pela geral estava ao rubro e o sprint foi muito disputado, com Bilbao a passar em primeiro e a bonificar três segundos. Tao Hart bonificou dois e Ciccone defendeu-se com a conquista de um segundo.



A 2.2km da meta, Thymen Arensman acelerou e o português Rui Costa foi ao seu encalce, agarrou-se bem e passou direto. Entraram para o sprint final com Rui Costa na frente e no duelo mano a mano, o português bateu o ciclista da Ineos Grenadiers e passou a primeira da geral, com uma exibição de classe. A vantagem que trouxe na meta foi suficiente para garantir a vitória na geral, visto que o grupo dos favoritos chegou apenas a 21s. Na geral, Ciccone ficou a 16 segundos do poveiro, enquanto que Tao Hart finalizou no terceiro posto a 19s.

Por: André Antunes



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