Algumas horas após ter sido confirmada a saída de Michael Matthews da Team Sunweb, com quem ainda tinha mais um ano de contrato, a Mitchelton-Scott anunciou o australiano como reforço para as próximas duas temporadas. No artigo publicado ontem, onde falamos da sua saída da equipa alemã já tinha deixado essa hipótese no ar, o que se veio a confirmar depois.



Apesar de ter dado o salto para o World Tour na Rabobank, foi na estrutura da Mitchelton-Scott (na altura Orica GreenEdge), que Bling se começou a destacar entre a elite. Venceu etapas nas três Grandes Voltas (2 no Giro, 1 no Tour e 3 na Vuelta) e em outras provas do World Tour, como Vuelta ao País Basco e Paris-Nice.

Um homem de triunfos importantes, não vence muito mas quase sempre no World Tour (nos últimos anos tem sido sempre no escalão máximo), o australiano de 29 anos é um dos grandes ciclistas do seu país e é com naturalidade que vemos o seu regresso à equipa de Gerry Ryan. É certo que não saiu a bem em 2016, no entanto os problemas são para se resolver, e parece tudo sanado e pronto para uma nova história.



Mais do que um sprinter, uma vez Matthews passa bem a média montanha/colinas e se defende em contra-relógios não muito longos, Matthews será uma das figuras de cartaz da Mitchelton-Scott para a próxima temporada. Depois da saída de Caleb Ewan, a formação australiana volta a ter uma grande figura para as chegadas rápidas e para a conquista de Monumentos e provas World Tour.

Em comunicado, Michael Matthews afirmou que “neste momento da minha carreira senti que era a decisão a tomar e a equipa voltou a receber-me de braços abertos o que é muito especial. Quero conseguir os meus resultados pessoais, mas também fazer parte da equipa que tem ambições em classificações gerais pois temos o Simon Yates que pode vencer Grandes Voltas.”



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