Apesar desta ser apenas a 4ª edição, a Clásica Jaén é já uma clássica muito aguardada devido aos longos setores de steratto que apresenta e do espetáculo proporcionado ao longo das competições. Este ano não foi exceção, com os grandes nomes a animarem a corrida desde cedo, provocando o caos. 70 quilómetros para o fim e Tim Wellens e Egan Bernal eram os primeiros líderes a mexer na corrida. Este ataque não teve sucesso mas um grupo com Michal Kwiatkowski e Brandon McNulty já conseguiu fugir ao reduzido pelotão.
Quem falhou a ofensiva foi a Visma|Lease a Bike. A equipa neerlandesa viu-se obrigada a perseguir e, em inferioridade numérica, até Sepp Kuss e Wout van Aert foram forçados a trabalhar, algo que não viria a ter sucesso já que INEOS e UAE desorganizavam o trabalho. Na frente, Kwiatkowski e McNulty foram apanhando os fugitivos do dia e, um a um, estes foram cedendo com exceção de Ibon Ruiz que aguentou até 12 quilómetros do fim, já depois de McNulty ter ficado para trás devido a um furo no derradeiro setor do dia.
Kwiatkowski para um solo de 12 quilómetros, um solo que se viria a revelar vitorioso, num grande dia de ciclismo e numa excelente prova da INEOS Grenadiers. Atrás, os ataques foram muitos e Isaac del Toro conseguiu quebrar a resistência para escapar para o 2º lugar a 31 segundos do polaco. Ibon Ruiz foi o herói do dia, esteve na fuga desde o início e conseguiu terminar no pódio final. Os franceses Jordan Labrosse e Axel Laurance completaram o top-5.
Pela negativa, numa prova onde se mostrou muito forte, o campeão colombiano Egan Bernal deverá ter fraturado a clavícula, depois de ter caído no momento em que respondia a um ataque de Isaac del Toro.