Com o final do Tour o mercado está completamente ao rubro, nesta temporada de tormenta muitas equipas estão a fazer ajustes no plantel, também derivado a diminuições ou acréscimos no orçamento.




Um dos nomes que mais tem sido falado é o de Miguel Angel Lopez. O colombiano de 26 anos é dos voltistas mais consistentes no mercado, terminou nos 8 primeiros da geral em todas as 6 Grandes Voltas que completou, tendo mesmo conseguido o 3º lugar no Giro e na Vuelta em 2018. Recentemente foi 6º na Volta a França depois de partir para o contra-relógio final em 3º, voltando a confirmar que é a sua grande lacuna.

Uma coisa é certa, Lopez está de saída da Astana. Quem o confirmou foi o próprio responsável da equipa, Alexandre Vinokourov, que disse que o Giro ia ser a última corrida do colombiano com a Astana. Tendo esse dado como adquirido, resta saber o destino do “Superman”. Há várias semanas surgiu o rumor do colombiano poder reforçar a Bora-Hansgrohe, algo que tem vindo progressivamente a “resfriar”. A equipa alemã tem um líder com créditos firmados como Emanuel Buchmann e potencialmente vê em Lennard Kamna uma boa alternativa para este campo, ainda para mais sendo alemão.




Esta manhã a imprensa italiana (também a Gazzetta Dello Sport como o Tutto Bici) noticia que Miguel Angel Lopez está muito próximo de um acordo com a Ag2r La Mondiale, Ag2r Citroen a partir de 2021. A formação gaulesa é das poucas afortunadas que, em tempos complicados, irá sofrer um acréscimo orçamental, com a entrada da Citroen e tem margem para contratar alguns corredores de peso.

Até agora parecia que a Ag2r Citroen estava a construir um super-bloco para as clássicas encabeçado por Greg van Avermaet e Oliver Naesen e que essa seria a grande aposta. Caso se confirme a contratação de Miguel Angel Lopez as coisas mudam ligeiramente de figura e a equipa ganha um grande líder para chefiar em uma ou duas Grandes Voltas por ano. Neste momento a Ag2r Citroen tem 28 corredores com contrato em 2021, o espaço não é muito, o que quer dizer que Lopez não terá oportunidade de trazer gregários.

Ainda assim, e mesmo com a saída de alguns trepadores como Romain Bardet e Pierre Latour, a Ag2r Citroen ainda continua com ciclistas para a montanha como Alexis Vuillermoz, Bob Jungels, Tony Gallopin, Mathias Frank ou Mikael Cherel, que daria para montar um bloco interessante junto de Miguel Angel Lopez, um bloco que mesmo assim seria inferior ao que o colombiano tinha na Astana, que pode estar a passar novamente por dificuldades financeiras.




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