Na semana passada, os meios de comunicação colombianos avançaram que Miguel Angel Lopez estava próximo de assinar com a EOLO-Kometa, formação do segundo escalão do ciclismo mundial e que conta com Alberto Contador e Ivan Basso ao comando do leme.
O polémico colombiano, vencedor de etapas no Tour e na Vuelta, encontra-se neste momento suspenso provisoriamente pela UCI por suspeitas de doping em 2022, na preparação para o Giro desse ano. Em Dezembro, terminou o seu vínculo com a Astana e correu pela Team Medellin em 2023, dominando por completo o calendário sul-americano, nomeadamente a Volta a Colômbia, onde ganhou 9 das 10 etapas da competição. Na situação em que está, tem as portas do World Tour completamente fechadas e, também, parece passar-se o mesmo nas ProTeams. Ninguém estará disposto a contratar um ciclista com esta nuvem negra em cima e que de momento nem pode correr.
É que o Tuttobiciweb foi falar com Ivan Basso e o responsável da Polti-Kometa (nome que a equipa vai passar a utilizar a partir de Janeiro) negou que estava interessado no colombiano. Teceu elogios ao seu talento, mas referiu que o seu nome nunca foi falado internamente e que não existe interesse, mencionado ainda que estão para breve 2 novidades relativas a transferências. A formação transalpina ainda tem algumas vagas em aberto no plantel, tendo apenas 19 ciclistas confirmados para 2024.
Aparentemente uma dessas vagas será para Matteo Fabbro, italiano de 28 anos que representou a Katusha em 2018 e 2019 e a BORA-hansgrohe entre 2020 e 2023. Tal como Lopez, Fabbro é um trepador, que tem aqui talvez uma última oportunidade de mostrar que tem capacidade para liderar uma formação desta dimensão. Em 2021 parecia que estava a despontar quando fez 5º no Tirreno-Adriatico e 12º no Tour of the Alps, mas não correspondeu no Giro e a partir daí também foi caindo na hierarquia interna, passando a entrar no esquema da formação alemã mais como um gregário.