Mais cedo que o habitual, hoje disputou-se o contra-relógio da Volta a Dinamarca. Com as diferenças a serem curtas, a etapa de hoje avizinhava-se importante para a classificação geral. Um dos grandes favoritos à partida era o ciclista da casa Martin Toft Madsen e o dinamarquês não falhou. Em 19:35 completou os 17 quilómetros em torno de Grindsted, ganhando por 11 segundos em relação a 3 compatriotas: Rasmus Quaade, Mads Wurtz Schmidt e Niklas Larsen.
O líder à partida para o esforço individual, Tiesj Benoot, foi 13º, perdendo já 35 segundos. Em relação a outros favoritos, Alexander Kamp cedeu 36 segundos e Krists Neilands 50. A W52/FC Porto esteve, novamente, a um muito bom nível com Samuel Caldeira a voltar a ser o melhor da equipa lusa, terminando em 16º a 41 segundos. Edgar Pinto foi 29º a 1:01, mesmo à frente de Gustavo Veloso 30º. António Carvalho foi 32º a 1:02, Ricardo Mestre 56º a 1:27 e João Rodrigues 57º a 1:29. Na geral, Mads Wurtz é o novo líder, com o mesmo tempo de Niklas Larsen e com 3 segundos de vantagem para Rasmus Quaade.
Em França, no Tour du Limousin, apesar do terreno acidentado, característico desta região de França, houve chegada ao sprint. Um grupo de 39 ciclistas disputou a etapa, com a vitória a sorrir a Mikel Aristi, mais um corredor que aproveitou o andamento da Volta a Portugal para vencer, ele que já o tinha feito em Loures. O basco da Euskadi-Murias bateu Francesco Gavazzi e Benoit Cosnefory. Lilian Calmejane foi 8º e mantém a liderança da prova. Rui Vinhas e César Fonte chegaram no pelotão, ao passo que Joaquim Silva cedeu 1:35. Rafael Reis e Angel Sanchez não terminaram a etapa, tendo acontecido o mesmo ontem a Tiago Ferreira. Na geral, Rui Vinhas é 10º, a 19 segundos.
Também em França correu-se mais uma etapa do Tour de l’Avenir com mais uma fuga a triunfar. O reforço da Astana Harold Tejada foi o mais forte na chegada a La Giettaz, batendo ao sprint Mauri Vansevenant, que é o novo líder da classificação geral. O belga tem 45 segundos de vantagem para o anterior líder, o italiano Giovanni Aleotti. No começo da alta montanha houve mais uma mão cheia de abandonos, todos os portugueses concluíram a jornada com Gonçalo Carvalho a ser o melhor, 26º a 6:58, tendo subido a 44º na geral.