O mês de Janeiro serve para os primeiros estágios de pré-temporada e, aí, definem-se os grandes objetivos dos seus ciclistas e, consequentemente o seu calendário. Mikel Landa é um dos primeiros ciclistas a referir quais serão as suas grandes prioridades para a próxima temporada mesmo antes do estágio da sua equipa arrancar (começa dia 13 de Janeiro em Altea, Espanha).
O ciclista basco vai voltar a adotar uma velha estratégia, que teve nos anos de 2017 e 2019, quando decidiu fazer o Giro d’Itália e o Tour de France. No primeiro ano em questão, o corredor da Bahrain-Victorious foi 17º no Giro, onde ganhou uma etapa e a camisola da montanha (depois de cedo ter ficado afastado da luta pela vitória de devido a uma queda) e 4º no Tour. Em 2019, foi 4º no Giro e 6º no Tour.
Depois de um ano de 2020 onde se focou exclusivamente no Tour de France, onde terminou em 4º, Landa volta a uma velha estratégia e a uma corrida onde já foi muito feliz. Até lá, Vuelta a Andalucia, Volta a Catalunha/Tirreno-Adriático e Volta ao País Basco serão as provas onde irá participar.
Quando questionado sobre o facto de fazer duas Grandes Voltas consecutivas e poder pagar o esforço no final, Landa afirmou que “se começar a sofrer na terceira semana do Tour, os meus objetivos vão mudar.” Sobre o percurso do Tour afirmou que “mais do que os favoritos ou quem lá estará ou não, eu olho para o percurso para decidir a minha estratégia. Obviamente que mais montanha e menos contra-relógio seria melhor, tentarei fazer o melhor nas etapas de montanha.”
Apesar da incerteza ainda ser muita, o ciclista de 31 anos gostaria de participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, tornando-o no grande objetivo da segunda metade da temporada, num ano onde os Mundiais estão afastados, devido ao percurso não se adequar às suas características.