Após um dia de pausa, as clássicas belgas estavam de regresso, com mais uma edição da Le Samyn, uma competição que costuma proporcionar bastante espetáculo e que, este ano, voltou a não desiludiu. Os primeiros quilómetros serviram para a formação da fuga, constituída por ciclistas de equipas não World Tour, destacando-se as presenças de Kamil Gradek e Stanislaw Aniolkowski.




Os 7 ciclistas que formaram a fuga do dia manteve-se na frente até aos 60 quilómetros finais, altura em que o pelotão já estava no circuito final de Dour, local onde estavam as grandes dificuldades do dia. Victor Campenaerts mostrou-se um corredor muito ofensivo, atacou por várias vezes e foi à falta de 31 quilómetros que finalmente conseguiu provocar um corte e fugir com um pequeno grupo.

O belga ficava na companhia de mais 5 compatriotas, sendo eles Dries de Bondt, Stan Dewulf, Jenthe Biermans, Jasper Stuyven e Jarne van de Paar. Sem ninguém na frente, Soudal-QuickStep, Intermarché-Circus e Team DSM apareceram à vez na frente do pelotão, conseguindo eliminar uma diferença que chegou a ser de 50 segundos a somente 4000 metros do fim.



Grupo compacto e nervosismo máximo ainda com um último setor de empedrado pela frente, onde inevitáveis ataques aconteceram. Um grupo com 3 Trek-Segafredo, Kasper Asgreen, Luca Mozzato, Alberto Dainese e Milan Menten ainda se destacou só que já dentro do quilómetro final houve nova junção, antes de uma queda que envolveu Asgreen e De Bondt.

Na frente, Dainese foi obrigado a lançar o sprint, mas em ligeira subida foi fatal, ficando curto de forças. Com o seu bom posicionamento, Menten esperou pelo momento certo e sprintou para a vitória, a primeira do ano, fazendo-o com autoridade à frente de Hugo Hofstetter e Edward Theuns.

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