Tempo para as provas de elites, primeiro com as elites femininas a terem a sua prova, neste dia de sábado. Ainda antes da prova começar episódio insólito, com parte da caravana do pelotão a enganar-se no caminho, o que fez atrasar a partida real. Tudo certo e foi dado o tiro de partida, com Emilia Fahlin a ser a primeira atacante do dia. A sueca andou escapada durante a primeira fase da corrida, ainda antes da entrada no circuito final de Drenthe, altura em que era apanhada pelo pelotão, onde trabalhavam os Países Baixos.
A primeira volta teve alguns ataques, os Países Baixos estiveram bastante ativos com Mischa Bredewold, Loes Adegeest e Riejanne Markus. Apesar desta movimentações, foi na volta seguinte que se formou uma verdadeira fuga, constituída por Soroya Paladin, Elise Chabbey e Jelena Erić. A nação da casa teve tudo controlado e, a 30 quilómetros do fim, fuga alcançada e início de uma “nova” corrida, com mais ataques, entre os quais Kasia Niewiadoma e Shirin van Anrooij mas sempre com o pelotão a conseguir unir-se à frente.
Marlen Reusser, Elia Balsamo e Pfeiffer Georgi atacaram na penúltima volta, esta era uma movimentação perigosa só que antes da passagem pela meta, e já na asncesão pelo VAM-berg, o perigoso trio era apahado pelo muito trabalho dos Países Baixos. O pelotão era já muito reduzido, contendo, ainda assim, as principais favoritos à vitória final. A indefinição era muita, ninguém queria assumir o controlo do pelotão e isto possibilitou o ataque de Mischa Bredewold.
Faltavam apenas 10 quilómetros e os Países Baixos passavam ao ataque, ao invés de controlar a corrida. Rapidamente Bredewold conseguiu meio minuto de vantagem, os alarmes começaram a soar no pelotão e os ataques vieram por intermédio de Reusser, Emma Norsgaard e Niewiadoma. Ninguém se conseguiu distanciar, Bredewold mantinha-se na frente, apesar da diferença ser já curta. Num ápice, as ciclistas chegaram ao duro VAM-berg, a neerlandesa via o grupo perseguidor aproximar-se mas já era tarde.
Triunfo para os Países Baixos e para Mischa Bredewold, a grande vitória da ainda curta carreira da jovem de 23 anos. Atrás, a escassos 3 segundos, Lorena Wiebes, a defender o título, foi 2ª, superando ao sprint a campeã do Mundo Lotte Kopecky. A 7 segundos chegou um grupo mais numeroso, com Georgi e Persico a completarem o top-5. Maria Martins, a única portuguesa presente, foi 71º a 9:39.