Está encontrado o novo destino de Mikel Landa! Após muito se especular se ficaria na Movistar ou iria mudar de ares, a confirmação chegou na manhã de hoje, com o basco a ser oficializado na Bahrain-Merida. É de esperar que o ainda corredor da Movistar seja o grande líder da equipa árabe para 2020 já que Vincenzo Nibali está de saída para a Trek-Segafredo e talvez tenha sido esse o grande motivo para a escolha, já que em toda a carreira Landa nunca foi o líder absoluto dentro das formações por onde passou.



Um dos melhores trepadores do Mundo, Mikel Landa começou a sua carreira, como muitos bascos na Orbea, no ano de 2010, passando no ano seguinte para a Euskaltel-Euskadi, onde permaneceu 3 temporadas. Começou a destacar-se em algumas provas espanholas, como a Vuelta a Burgos, o que lhe valeu um contrato de 2 anos com a Astana. 2015 foi o ano em que esteve mais perto de ganhar uma Grande Volta, o Giro d’Italia, quando foi 3º após ter sido mandado esperar por Fabio Aru em plena ascensão ao Mortirolo. Vencedor de duas etapas, também triunfou na Vuelta.



Algumas decisões que não lhe agradaram viram Landa sair para a Team Sky, onde também só esteve dois anos. Parecia caminhar para um grande Giro, vinha de triunfar no Giro del Trentino, mas caiu e foi forçado a abandonar. No ano seguinte, volta a não cosneguir estar na luta no Giro, mas ganha uma etapa e a classificação da montanha. Chega ao Tour, trabalha para Chris Froome e é 4º a um 1 segundo do pódio. Mais uma vez, o basco decide sair da equipa e mais um contrato de 2 anos, desta vez na Movistar. 2018 razoável, 6º no Tirreno-Adriático, 2º na Volta ao País Basco e 7º no Tour, antes de uma temporada de 2019 onde foi 4º no Giro e 6º no Tour, mas nunca com o papel de líder dentro da equipa, o que fazia com que Landa não se sentisse contente e procurasse novo destino.

O que esperar de Mikel Landa em 2020? Teremos, finalmente, o basco a ganhar uma Grande Volta? Irá aguentar a pressão de liderar sozinho uma equipa, algo que, na realidade, nunca aconteceu? Indiscutivelmente, a qualidade está lá, no entanto, aos 29 anos, está na hora do basco mostrar serviço e mostrar na estrada tudo aquilo que se espera dele. Na Bahrain-Merida terá um bom bloco de montanha, com Damiano Caruso e Domenico Pozzovivo à cabeça para o apoiar nas alturas decisivas. Veremos se Landa terá as pernas de outras temporadas, principalmente 2015, para vencer uma Grande Volta, o seu grande sonho de carreira.



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