Após ter anunciado a chegada de Enric Mas e com a saída de Mikel Landa e mais que provável saída de Nairo Quintana, que deve levar consigo o seu núcleo duro, a Movistar foi ao mercado reforçar o seu bloco de montanha. De uma assentada, a equipa de Eusebio Unzué anunciou dois nomes, ambos italianos e ambos provenientes da Astana.
O mais experiente, já com 34 anos, é Dario Cataldo, que assina por duas temporadas. As últimas 5 temporadas do vencedor de uma etapa no Giro 2019 foram passadas com o azul celeste vestido, ele que é um ciclista muito regular, que se defende muito bem na montanha e também anda bem no contra-relógio. Nas raras oportunidades que tem para conseguir resultados pessoais, raramente desperdiça.
Quando se coloca a trabalhar em prol dos seus líderes fá-lo com grande qualidade, sendo que este será o seu principal papel na equipa espanhola. É uma excelente contratação por parte da Movistar já que vê chegar um ciclista com muita experiência, que sabe o que é necessário para trabalhar para os seus líderes e tem a qualidade para ser um excelente “road capitain”.
Seguindo o mesmo caminho de Cataldo está o também italiano Davide Villella, que também rubrica um contrato válido para as próximas duas temporadas. Mais novo, com 28 anos, já ganhou a classificação da montanha na Vuelta, o Tour de Almaty 2018 e da Japan Cup 2016, tendo sido um excelente ciclista sub-23, onde ganhou o Piccolo Giro di Lombardia e o Giro Ciclistico della Valle d’Aosta Mont Blanc.
Villella está há 2 anos na Astana, após 5 temporadas na Cannondale, e com o passar dos anos tornou-se num ciclista bastante fiável por parte dos seus líderes. Mais adaptado à média montanha, também com alguma explosão, o transalpino tem participado em várias Grandes Voltas o que só por si demonstra a confiança que os responsáveis das formações por onde passou depositam nele.
Com apenas 15 ciclistas confirmados para a próxima temporada, é de esperar uma Movistar muito ativa nos próximos tempos, quer seja anunciando renovações de alguns ciclistas importantes, quer contratando outros, já que os seus líderes estão definidos mas faltam gregários que os possam apoiar durante as provas.