Mais uma etapa de média montanha animada neste Giro e com muita chuva à mistura. Logo nos primeiros quilómetros destacaram-se Francois Bidard, Simon Pellaud, Manuele Boaro, Cesare Benedetti, Mark Padun, Joey Rosskopf, Jesper Hansen, Simon Clarke, Albert Torres, Victor Campenaerts, Jhonatan Narvaez, Max Richeze e Etienne van Empel, que também teriam a companhia de Hector Carretero.




Como não havia grande perigos para a geral o pelotão deixou a fuga ganhar 13 minutos, até que a NTT começou a trabalhar e de uma forma bastante veemente. Nos últimos 80 kms começaram os ataques na fuga, sabendo que era preciso acelerar o ritmo para ganhar a etapa, Simon Clarke ganhou um bom espaço, mas viria a ser apanhado e ultrapassado por Narvaez e Padun, que colaboravam para disputar a etapa entre eles.

Entretanto no pelotão havia uma redução muito grande de elementos no grupo, passaria apenas a 20 unidades, mas a NTT foi incapaz de manter o ritmo sempre elevado, precisou de usar um desgastado Victor Campenaerts e Pozzovivo só atacou mesmo no último quilómetro da última subida. A ofensiva não teve consequências de maior e teve logo Ruben Guerreiro e João Almeida na resposta.




Infelizmente Mark Padun furou na última descida e deixou Jhonatan Narvaez sozinho na frente, e o equatoriano foi a “full gas”, aguentando-se isolado até à meta apesar de uma aproximação de Padun, vencendo assim a jornada diante do ucraniano da Bahrain-McLaren. Simon Clarke ainda terminou diante do pelotão, mas já a quase 7 minutos do vencedor. O grupo principal chegou a mais de 8 minutos, com Ruben Guerreiro em 8º e João Almeida em 9º, mais uma excelente etapa dos 2 portugueses.

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