Se 2008 foi o ano da confirmação de Andy Schleck, com o 4º lugar na Liege-Bastogne-Liege e a vitória na classificação da juventude no Tour, 2009 foi definitivamente o ano da afirmação para o mais jovem dos Schleck, em todos os parâmetros. A sua batalha com Alberto Contador no Tour foi excelente, um Tour em que viria a acabar em 2º.



Antes disso as clássicas foram um grande foco e a Saxo Bank tinha uma equipa inacreditável para isso, com Karsten Kroon, Alexander Kolobnev, Frank Schleck e as preciosas ajudas de Gustav Larsson, Nicki Sorensen e Chris Anker Sorensen. Na Amstel Gold Race os comandados de Bjarne Riis fizeram 2º, 6º e 10º, com Kroon, Kolobnev e Andy Schleck, respectivamente.

Depois na Fleche Wallonne, Andy Schleck só perdeu para o sempre poderoso Davide Rebellin, num final que até nem lhe assenta bem. Isto certamente deu um sinal para o resto do pelotão visto que se adivinha a Liege-Bastogne-Liege, que das provas das Ardenas sempre foi a melhor para Andy Schleck. E a Saxo Bank assumiu a responsabilidade, dominou a prova. Perseguiu a fuga, forçou o ritmo e diminuiu o nº de ciclistas no pelotão e começou a lançar gregários nos ataques.



O único que ainda ameaçou a estratégia da equipa dinamarquesa foi Philippe Gilbert, que arrancou em solitário a 30 kms da meta. Mas 10 kms depois saiu Andy Schleck do pelotão, rapidamente apanhou e deixou Gilbert para trás e seguiu até à meta sozinho, aumentando de forma impressionante a vantagem para o grupo perseguidor, que não tinha grandes forças nem vontade de diminui a diferença.

O grupo perseguidor chegou a mais de 1 minuto de Andy Schleck, liderado por Joaquin Rodriguez e Davide Rebellin e impressionou pelos seus números, um total de quase 40 elementos. O que também impressionou é que nesse grupo estavam nada mais nada menos que 5 ciclistas da Saxo Bank, o que mostrou bem a força colectiva desta formação.



Curiosamente esta foi a primeira grande vitória de Andy Schleck, apenas a 4ª da carreira do luxemburguês, que viria também a ser 3º nesta prova em 2011, a última grande temporada da sua carreira, um pico muito curto que durou de 2009 a 2011.

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