O “reinado” de Alejandro Valverde na Fleche Wallonne só começou em 2014, antes desta época vários ciclistas triunfaram no Mur de Huy. Um deles foi Joaquin Rodriguez, um ciclista que sempre teve excelentes características para esta tipo de subida, sendo bastante explosivo, dava-se muito bem com rampas extremas.
E os resultados de “Purito” Rodriguez na Fleche Wallonne provam isso mesmo, depois de ter sido 2º em 2010 e 2011, atrás de Cadel Evans e Philippe Gilbert respectivamente, o espanhol chegava como um dos grandes candidatos, sabendo que tinha em Philippe Gilbert talvez o seu maior rival para a conquista do triunfo.
A temporada do corredor da Katusha estava a correr na perfeição, venceu 1 etapa no Tirreno-Adriatico e na Volta ao País Basco triunfou em 2 chegadas explosivas. Repleto de confiança, tinha em Daniel Moreno um fiel escudeiro, também ele perfeitamente adaptado a este tipo de terreno.
Como sempre na Fleche Wallonne houve várias tentativas destemidas para contornar o esperado desfecho no Mur de Huy. Nesse ano foram Ryder Hesjedal e Lars Petter Nordhaug quem esteve mais perto, entrando mesmo com alguns metros de vantagem. Daniel Moreno foi trabalhando até onde pôde, até que Jurgen van den Broeck e Michael Albasini assumiram a frente da corrida.
Só que ninguém conseguiu parar o fulminante arranque de Joaquin Rodriguez, mal o espanhol acelerou ganhou alguns metros. O poderio foi tal que “Purito” chegou com 4 segundos de avanço sobre Albasini, Gilbert e Jelle Vanendert, que sempre fez as suas melhores exibições aqui. Curiosamente viria a ser o seu colega, Daniel Moreno, a ganhar em 2013.