Aos 32 anos, este foi o rastilho para mais uma temporada fenomenal de Fabian Cancellara, que viria a culminar com a conquista de 2 Monumentos, o Tour des Flandres e o Paris-Roubaix. Depois de um início de época que até levantou algumas dúvidas, o suíço chegou ao E3 Harelbeke, em 2013, motivado do 3º posto da Milano-SanRemo.




Na altura na Radioshack-Leopard tinha um bloco de veteranos ao seu lado, focados a trabalhar para ele, onde se destacavam Gregory Rast e Stijn Devolder, para lutar contra o poderio da Omega Pharma – Quick Step, liderados por Tom Boonen.

E foi precisamente Tom Boonen a mexer na corrida por 2 ocasiões, no Taaienberg e no Paterberg. Cancellara esteve sempre atento e Sagan foi apanhado desprevenida, com a Cannondale a conseguir emendar o erro do eslovaco. A prova decidiu-se no Oude Kwaremont, a 35 kms da meta. Num puro duelo de forças, “Spartacus” impôs o ritmo e deixou toda a gente para trás, um a um, ninguém conseguiu seguir a sua roda.




A partir daí foi um contra-relógio, que Cancellara tão bem sabia fazer até à meta. Aguentou a perseguição de um grupo de elite composto por Sylvain Chavanel, Sebastian Langeveld, Peter Sagan, Geraint Thomas e Daniel Oss. E não só aguentou, como terminou com mais de 1 minuto sobre Peter Sagan e Daniel Oss e mais de 2 minutos sobre o grupo principal, que viu Tom Boonen terminar num desapontante 7º lugar.

Este triunfo marcou de forma decisiva esta temporada das clássicas, mostrou a incapacidade de Boonen e a fragilidade parcial da Quick-Step e foi uma demonstração da tremenda condição física de Cancellara. Apesar de muito marcado, viria a ter muito sucesso nas corridas seguintes.

https://youtu.be/9uFiAUzIBUc

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