Desde 2018 que a Driedaagse De Panne-Koksijde é uma prova de onde onde os sprinters são reis e senhores. No entanto para trás fica uma longa história de uma competição que tinha uma etapa muito dura, com subidas de empedrado, chegadas ao sprint e ainda um contra-relógio, tornando, esta uma competição importante para preparar o Tour de Flandres.



2017 foi, precisamente, o último ano dos 3 Dias de De Panne como prova por etapas. Uma etapa com mais de 200 quilómetros, uma preparação ideal para as clássicas. Com muitos interesses, a fuga era apanhada a 80 quilómetros da chegada, começando logo aí a decidir a corrida.

Um grupo com 15 unidades, onde estavam nomes como Jasper de Buyst, Dries Devenyns, Marco Haller, Boy van Poppel, Luke Durdbridge e Philippe Gilbert, distanciava-se do pelotão, onde era a Katusha quem tentava anular esta tentativa, pois Alexander Kristoff era um sério candidato à vitória.

A diferença não diminuía, o que obrigou Kristoff a tentar fazer a ponte. Vendo o perigo, e após um trabalho impressionante de Dries Devenyns, Philippe Gilbert lançava-se ao ataque no Kapelmuur. Faltavam 16 quilómetros mas o, na altura, o campeão belga impôs um ritmo muito forte, pedalando em modo contra-relógio, não dando hipóteses aos seus rivais.



Gilbert vencia em Zottegem com 17 segundos de vantagem para Luke Durbridge e 34 para um grupo com Simone Consonni, De Buyst e Matthias Brandle. O pelotão chegava a quase 1 minuto, com Alexander Kristoff a encabeçar o grupo.

Esta foi uma vitória “a la Philippe Gilbert”. O belga atacou de longe e não deu hipóteses aos seus rivais, como tantas vezes fez ao longo da sua carreira. A forma era excelente, pois vinha de fazer 2º tanto na Dwars door Vlaanderen como na E3 Harelbeke. Este foi a última prova antes do Tour de Flandres, que o belga veio a ganhar com enorme categoria.




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