A ligação de 193 kms entre Canicatti e Vittoria trazia uma brilhante oportunidade para os sprinters neste Giro di Sicilia, numa batalha entre os nomes mais conceituados (Viviani, Cavendish e Hodeg) contra os mais jovens. A tirada resume-se a uma fuga bem grande, repleta de ciclistas de equipas Continentais, que foi controlada relativamente de perto pelas formações dos homens rápidos, entre elas a Bingoal, a Eolo-Kometa ou até a Astana.

A fuga foi absorvida já perto dos 10 kms finais e no lançamento do sprint, sem grandes comboios, quem conseguiu organizar-se melhor foi a Eolo-Kometa, de Vincenzo Albanese. Só que numa chegada tão rápida, o italiano que está longe de ser um puro sprinter, perde para os homens mais pesados e o poderoso Niccolo Bonifazio vinha na roda e até triunfou com relativa facilidade, aproveitando também a péssima colocação de Cavendish e Viviani e a falta de pernas de Alvaro Hodeg, que está de regresso à competição após uma longa paragem. Foi praticamente a primeira vez que se viu Bonifazio nesta época, não foi só a primeira vitória, foi também o primeiro pódio e o primeiro top 10 do ano, ele que esteve este ano várias vezes ao serviço de Biniam Girmay.




Blake Quick, da Jayco, foi o 3º, e até Damiano Caruso foi 5º, o que diz bem da confusão deste final e da relativa fraca qualidade dos sprinters aqui presentes. Ivo Oliveira esteve ao serviço de Alvaro Hodeg e foi 21º, o seu colega Finn Fisher-Black, vencedor ontem, manteve a liderança da competição, agora com Vincenzo Albanese a apenas 6 segundos. Amanhã o ciclista da Eolo-Kometa pretende ascender ao primeiro posto da geral até porque o final com 1300 metros a 5% assenta-lhe muito bem.

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