Como seria de esperar, a luta pela fuga foi intensa e os ataques foram muitos até que um grupo de 21 ciclistas conseguiu escapar ao pelotão. Nesse grupo estavam Jorge Arcas, Silvan Dillier, Luis León Sánchez, Dylan Teuns, Jonas Koch, Zdeněk Štybar, Tobias Ludvigsson, Carl Fredrik Hagen, Tosh Van der Sande, Nic Dlamini, David de la Cruz, Ruben Guerreiro, Nikias Arndt, Martijn Tusveld, Peter Stetina, Sergio Henao, Alex Aranburu, Jonathan Lastra, Jesús Herrada, Nicolas Edet e Fernando Barceló.
No pelotão e apesar de presença de Luis Leon Sanchez na frente, foi a Astana a controlar, deixando a fuga ganhar vários minutos, numa diferença que cresceu até aos 6 minutos. As movimentações na fuga só surgiram no Puerto de Monteserrat, a 36 quilómetros da chegada. Peter Stetina foi o primeiro corredor da fuga a atacar, chegou a ter 30 segundos de vantagem no entanto os vários contra-ataques existentes bem perto do final da subida fizeram com que a maioria do grupo se viesse a juntar.
A chuva aparecia e tornava as estradas mais perigosas e ainda antes da descida, numa fase de planalto, Ruben Guerreiro, Matijn Tusveld e Fernando Barceló ganharam uma pequena vantagem em relação ao grupo perseguidor. Já depois da descida terminar Alex Aranburu fez a ponte. As diferenças eram pequenas e o grupo foi apanhado e voltaram os ataques.
Zdenek Stybar tentou a 2 quilómetros da chegada mas foi apanhado já dentro do quilómetro final. Ruben Guerreiro voltou a tentar mas tudo se decidiu ao sprint onde o mais rápido foi Nikias Arndt, fazendo valer a sua melhor ponta final, já que é um sprinter. Alex Aranburu foi 2º e Tosh van der Sande 3º. Ruben Guerreiro tentou muito, foi dos mais combativos e terminou em 4º. A 9:24 chegou o pelotão, pelo que Miguel Angel Lopez voltou a perder a liderança, desta vez, com o sortudo a ser o francês Nicolas Edet da Cofidis.