Floyd Landis está de volta

Uma coisa é certa, o Verão para o ciclismo norte-americano não tem sido fácil. Equipas a fechar portas, ciclistas e staff no desemprego, e várias pessoas influentes no meio a questionar-se o porquê de isto acontecer agora. Só que agora há uma luz ao fundo do túnel. Floyd Landis prepara o seu regresso ao ciclismo, criando ele uma equipa.




Sim, leram bem, Floyd Landis, o ciclista que ficou suspenso após um controlo anti-doping positivo durante o Tour de 2006, competição que terminou no 1º lugar. Landis recebeu uma parte de 5 milhões de dólares que um tribunal condenou Lance Armstrong a pagar, cerca de 750 mil dólares e quer fazer bom uso a esse dinheiro, ajudando o ciclismo norte-americano.

Segundo Floyd Landis, em entrevista ao Wall Street Journal, será uma equipa do escalão continental, com o objectivo de desenvolver jovens ciclistas, possivelmente para depois irem para voos mais altos, uma formação com um orçamento baixo. Landis não irá começar uma estrutura nova, irá aproveitar a já existente da Silber Pro (equipa canadiana que anunciou que ia terminar), e terá como director Gord Fraser, um ex-companheiro de Landis.

Gianni Moscon “tricolor” mais 1 ano

Os problemas na Federação Italiana fizeram com que os Campeonatos Nacionais de contra-relógio não fossem em Junho, sendo adiados para 4 de Outubro, ou seja, hoje. O traçado teve 42 quilómetros, com partida e chegada a Cavour.




Gianni Moscon parecia que ia perder o título nacional, ao passar a 19 segundos de Filippo Ganna no registo intermédio, mas acabou por recuperar e revalidar o título, com o registo de 48:22. O ciclista da Team Sky superou Filippo Ganna somente por 2 segundos, deixando Fabio Felline no lugar mais baixo do pódio, a 57 segundos.

Madouas vence Paris-Bourges por uma unha negra

Um par de ataques valeu o triunfo ao jovem francês na Groupama-FDJ, Valentin Madouas, na semi-clássica Paris-Bourges. O pelotão partiu-se a cerca de 60 kms da meta, restringindo o número de sprinters, mas também o número de homens de trabalho na frente, e já nessa fase Madouas foi dos mais activos na corrida.

O ciclista da Groupama-FDJ iniciou a sua ofensiva decisiva a 1600 metros do final, ganhou algum espaço e só foi alcançado mesmo em cima do risco de meta. Apesar do festejo antecipado, venceu por escassos centímetros, negando assim o regresso aos triunfos de Bryan Coquard, que bateu Christophe Laporte na luta do grupo principal. Esta foi a primeira vitória como profissional de Valentin Madouas.

Reforços do World Tour para a Roompot-Charles

Já há alguns dias falámos sobre a fusão entre a holandesa Roompot e a belga Verandas Willems, que vai resultar na nova Roompot-Charles. Foram confirmados 15 ciclistas, mas hoje chegaram mais 2 reforços, e de peso. Boy van Poppel e Maurits Lammertink foram confirmados hoje, eles que estiveram em 2018 na Trek-Segafredo e na Katusha-Alpecin, respectivamente.




Boy van Poppel tem 30 anos e será mais uma opção para as chegadas ao sprint, ele que tem sido lançador de outros sprinters no World Tour e agora terá mais oportunidades nas semi-clássicas (nível onde ainda poderá ter alguns resultados). Já Maurits Lammertink trata-se de um regresso a casa, pois esteve na Roompot 2 anos, precisamente antes de sair para a Katusha-Alpecin. Um ciclista que é um puncheur, bom na média montanha e com boa ponta final, este ano foi 8º na Cadel Evans Race, 21º na Liege-Bastogne-Liege e 10º nos Europeus. É de esperar boas exibições em provas como a Volta a Bélgica ou a Volta ao Luxemburgo, onde já foi feliz.

Przemyslaw Niemiec diz adeus

O polaco Przemyslaw Niemiec anunciou ontem que vai deixar o ciclismo profissional, retirando-se aos 38 anos, curiosamente a mesma idade com que Alejandro Valverde foi campeão mundial. O ciclista representou a Team Miche e a Lampre na maior parte da sua carreira, que começou em 2002 e somou 13 vitórias como profissional.




A competição onde foi mais feliz foi a Route du Sud, já que encaixou 3 etapas e a classificação geral por 1 ocasião na competição francesa. Ao longo da carreira também ganhou uma etapa na Vuelta, em 2014, sendo que na temporada anterior finalizou o Giro na 6ª posição. Este ano somou pouca competição e mesmo em funções de trabalho pouco se viu, acabando por não renovar com a Team UAE Emirates, onde estava desde 2017.

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