Uma das principais temáticas desde defeso tem sido o regresso de Chris Froome após a horrível queda que sofreu no Criterium du Dauphine de 2019. Em declarações à imprensa italiana Dario Cioni, director desportivo da Team Ineos, disse que duvidava da recuperação e até correu o rumor que Froome teria abandonado um estágio por estar ainda muito fora da condição física desejada.
O britânico apressou-se a negar esses rumores e até publicou dias depois uma foto com os seus colegas no estágio da equipa. Com a Volta a França como principal objectivo ficou hoje a saber-se a prova que vai marcar o regresso de Chris Froome à competição, o UAE Tour. O UAE Tour vai para a estrada dia 23 de Fevereiro, conta com um elenco de luxo e tem a tradicional chegada em alto a Jabel Hafeet.
Entretanto outra prova naquela região sofreu um rude golpe. A edição 2020 do Tour of Oman foi cancelada, anunciou hoje a Amaury Sports Organisation, uma corrida que estava previsto decorrer entre 11 e 16 de Fevereiro. A razão para o cancelamento é a morte do Sultão Qaboos e consequente extensão do luto nacional. Está agora em vigor um luto de 40 dias que afecta eventos e festividades. Alexey Lutsenko foi o vencedor das últimas 2 edições da competição árabe.
A excentricidade dos directores-desportivos italianos é bem conhecida e Luca Scinto, responsável da Vini-Zabu-KTM não foge à regra. Em entrevista à Gazzetta Dello Sport, Scinto disse que decidiu banir os monitores cardíacos e medidores de potência em 2020, uma ferramenta que é tão importante para tantos equipas.
Scinto diz que não quer gerir robots, mas sim atletas que sabem escutar os sinais do corpo. Esta proibição só afecta as corridas, os ciclistas continuam a poder usufruir destas ferramentas tecnológicas nos treinos. Uma medida inovadora, pelo menos internamente, numa altura em que já se fala na possibilidade de banir os “powermeters” de vez das corridas para evitar um controlo tão grande dos dados.
Hoje tivemos algumas novidades em relação a casos de doping no ciclismo feminino. Denise Betsema recebeu uma suspensão retroactiva de 6 meses depois de ter conseguido provar que o seu teste positivo se deveu a um suplemento contaminado, fornecido por um farmacêutico belga. A holandesa é especialista em ciclo-crosse e não perdeu qualquer resultado que foi obtido.
Já a belga Sofie de Vuyst viu a sua amostra B confirmar o resultado da amostra A, um positivo por esteroides anabolizantes, segundo a imprensa local. O controlo positivo da belga foi efectuado em Setembro, mesmo antes dos Mundiais e foi imediatamente suspensa pela sua equipa, a Parkhotel Valkenburg. Sofie de Vuyst disse estar inocente e pondera recorrer da decisão, ela que tinha assinado contrato para 2020 com a Mitchelton-Scott, contrato que foi prontamente anulado pela equipa australiana.