Deixará Mathieu van der Poel a estrada de parte em busca do sonho olímpico?
Em 2021, Mathieu van der Poel tinha como grande objetivo tornar-se campeão olímpico de Mountain Bike no entanto uma queda no começo da prova estragou os planos do neerlandês. Daqui a dois anos, em Paris há nova oportunidade de ouro olímpico. Ora, segundo Adrie van der Poel, o seu filho “não deveria correr na estrada em 2024”.
O mais veterano dos Van der Poel justifica-se, dizendo que “combinar 3 disciplinas tem resultados num programa muito ocupado, não tanto em dias de corrida mas sim em preparação. Transitar de uma disciplina para outra requer sempre ajustes e, apesar de tudo, tem corrida sempre bem.” Para além disso, Adrie van der Poel afirma que quantas mais corridas o filho fizer em Mountain Bike melhor pois, nestas competições, existe uma grelha de partida e, quanto melhor forem os seus resultados mais à frente partirá nas provas mais importantes.
Certo é que Mathieu van der Poel não se irá focar no Mountain Bike antes de 2023. Esta temporada será um ano sabático, no que diz respeito a esta vertente do ciclismo, com o sonho olímpico a ser, novamente, pensado a partir do próximo ano.
Filippo Ganna promete agitar o mercado de transferências de … 2023!
Estamos ainda bastante longe do final da próxima temporada, no entanto os bastidores do ciclismo já começam a mexer. Filippo Ganna termina contrato com a INEOS Grenadiers no final da próxima temporada e, segundo a La Gazzetta dello Sport, a Trek-Segafredo estará muito interessada em adquirir os serviços do ciclista transalpino.
Sendo a Segafredo uma grande marca italiana, seria do agrado da equipa contar com a grande figura do seu ciclismo, algo que aconteceu com Vincenzo Nibali em temporadas anteriores. Para tal, a formação com licença norte-americana estaria disposta a desembolsar 2 milhões de euros por ano, num contrato válido entre 2024 e 2028, de forma a ter Ganna na sua equipa.
A INEOS Grenadiers não quererá perder um dos seus principais ativos de forma tão fácil e deverá apresentar uma proposta de renovação de duas ou três temporadas. Esta é daquelas histórias que promete fazer correr muita tinta.
Jai Hindley e Bora-Hansgrohe, os mais ganhadores do Giro d’Itália 2022
Com o fim do Giro, chegou a hora de fazer as contas e verificar quem mais ganhou com a participação na prova italiana. Sem surpresas, de forma individual, no topo da hierarquia, está o vencedor Jai Hindley com um total de 291.770 Euros. A geral final influencia, e muito, este ranking, com Richard Carapaz e Mikel Landa a completarem o pódio com 161.108 Euros e 73.761 Euros respetivamente.
Num top-10 dominado pelos vencedores de etapas e classificações, Arnaud Demare, Juan Pedro Lopez, Koen Bouwman, Mathieu van der Poel, Santiago Buitrago e Jan Hirt ocupam dos 4º ao 9º lugares, também temos que mencionar Fernando Gaviria, 10º classificado, o que demonstra a regularidade do colombiano nas chegadas ao sprint da prova.
Por equipas, e impulsionada pela vitória de Jai Hindley, a Bora-Hansgrohe foi quem mais lucrou com a sua participação, arrecadando 346.645 Euros. INEOS Grenadiers e Bahrain-Victorious completaram o pódio com 180.363 Euros e 159.666 Euros, respetivamente. No top-5, presenças da Trek-Segafredo, muito por culpa de Juan Pedro Lopez e da vitória conseguida por Giulio Ciccone, e Intermarché-Wanty, que com Jan Hirt e Domenico Pozzovivo no top-10 final, juntou a vitória e os muitos top-5 de Biniam Girmay.
Esta é, também, uma classificação que permite analisar, pelos números, as equipas que mais fracassaram durante as 3 semanas. Abaixo dos 20 mil euros de prize money terminaram Cofidis, Bardiani, Movistar, Israel-Premier Tech e AG2R Citroen.
Groupama-FDJ premeia jovem sprinter francês com contrato profissional
A Groupama-FDJ tem um projeto muito bem estruturado, todos os anos vemos ciclistas da equipa de desenvolvimento a chegarem ao World Tour e em 2022 não será excepção. Já a partir de 1 de Agosto, Paul Penhoët será, oficialmente, um ciclista do escalão máximo, isto com apenas 20 anos.
Penhoët está na estrutura da FDJ desde 2020 e tem tido uma evolução muito constante. Este ano já venceu na Volta a Normandia e conta, ainda, com outros 16 (!) top-10, entre os quais 3 no Tour of Oman, onde correu com a equipa principal e teve pela frente nomes como Fernando Gaviria e Mark Cavendish.
Para além da prova asiática, o jovem sprinter gaulês fez com a equipa principal o Circuit Cycliste Sarthe e a Boucles de la Mayenne. Esta é mais um talento de enorme valor que a Groupama-FDJ está a lapidar, talvez já preparando a sucessão de Arnaud Demare.