O ciclismo feminino está a evoluir a olhos vistos em Portugal. Se durante muito tempo, eram raras as ciclistas lusas no estrangeiro, agora começa a ser uma realidade cada vez mais evidente. Daniela Reis foi o primeiro grande nome no estrangeiro, dando o exemplo de que tudo é possível.



Desde 2018 que Maria Martins está no estrangeiro e, atualmente, é a grande referência do ciclismo nacional. Com 22 anos, a atual campeã nacional vai para a 23ª temporada na Drops-Le Col, equipa pela qual tem contrato até ao final de 2023! A sprinter português está a ter uma evolução consistente, já se intromete na luta pelos grandes sprints. O 19º posto no Paris-Roubaix também demonstra grande potencial para as clássicas.

Também a campeã nacional de contra-relógio de elites continuará a mostrar a bandeira nacional lá fora. Daniela Campos, de 19 anos, vai permanecer na Bizkaia Durango, equipa espanhola que este ano voltou a pescar no calendário nacional, desta vez, contratando Beatriz Pereira. Com apenas 18 anos, a ciclista portuguesa é também campeã nacional, esta na vertente de fundo no escalão júnior.



Ainda júnior, Sofia Gomes é mais uma ciclista portuguesa a dar o salto para o estrangeiro. A campeã nacional júnior de rampa e 2ª classificada da Volta a Portugal Feminina assinou pela Massi-Tactic Women Team, outra equipa do país vizinho. Por falar em Volta a Portugal Feminina, a vencedora Raquel Queirós rubricou um contrato de 3 temporadas com a MMR Factory Racing, mais uma equipa oriunda de Espanha. Enorme a confiança depositada pela equipa na atleta olímpica portuguesa.

Por fim, Liliana Domingues, Melissa Maia e Diana Pedrosa representaram, em 2021, a Team Farto-BTC e ainda não existem novidades acerca do plantel da formação espanhola para a nova temporada pelo que ainda pode estar em aberto a presença de mais ciclistas lusas no pelotão internacional.



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