O principal destaque de hoje é Igor Anton. O ciclista basco fez quase toda a sua carreira na Euskaltel-Euskadi, onde esteve entre 2005 e 2013, seguindo-se duas temporadas na Movistar, tendo corrido os últimos 3 anos na Dimension Data. Começou a dar nas vistas em 2006, quando ganhou na Vuelta a sua primeira etapa, à qual juntou mais 3 ao longo da sua carreira. Ciclista de poucas vitórias vai ficar para sempre ligado à Vuelta 2010, prova que liderava à 14ª etapa, mas uma queda antes da subida final para Peña Cabarga obrigou-o a abandonar. A partir daí não voltou a ser o mesmo, mas a espaços fazia exibições incríveis, como por exemplo Giro 2011, quando derrotou de forma categórica Alberto Contador no Mortirolo. Um símbolo do ciclismo espanhol que nas últimas temporadas aparecia sempre em grade na Vuelta a Burgos.



Oscar Pujol é outro espanhol a abandonar a modalidade. Ciclista menos conhecido fez a maioria da sua carreira na Ásia, isto depois de ter passado pela Omega Pharma-Lotto em 2011. Possuidor de um bigode e uma pera peculiares, Pujol foi um dos grandes dominadores do calendário asiático desde 2012, com principal destaque para 2016 e 2017, quando correu pela Team Ukyo. Vencedor da difícil Volta ao Japão por duas vezes, onde também ganhou no complicado Mount Fuji e da geral do Tour of Kumano, foi já depois dos 30 que o espanhol conseguiu os melhores resultados.

Um dos símbolos do ciclismo norte-americano da última década e meia foi Danny Pate. Ciclista de equipa, conta apenas com uma vitória na carreira, pois a maioria da sua carreira foi feita em prol do coletivo, ele que era um excelente rolador e andava bem em contra-relógios. Passou por equipas como Team Garmin-Slipstream, HTC-HighRoad, Team Sky, acabando a sua carreira na Rally Cycling, onde correu as últimas 3 épocas.



Com o fim da Aqua Blue Sport nem todos os ciclistas arranjaram colocação para a nova temporada. Com isto, viram-se forçados a deixar o ciclismo. Matthew Brammeier é um deles. Irlandês com já 33 anos era um gregário que dava tudo em prol da equipa, com destaque para as fases mais planas das provas. Por 4 vezes campeão nacional de estrada, conseguiu também ganhar no contra-relógio. No World Tour, esteve na HTC-Highroad, Omega Pharma-QuickStep e Dimension Data.

De um irlandês passamos para o australiano Calvin Watson. Este é muito mais novo, com apenas 25 anos, mas nem assim conseguiu arranjar equipa. Começou na Team Jayco-AIS, principal equipa de formação australiana, onde se sagrou campeão nacional júnior. Em 2014 assinou pela Trek-Segafredo, onde esteve duas temporadas, fazendo um calendário muito bom, inclusive uma Grande Volta, onde ganhou bastante experiência. Sem resultados de relevo, correu as últimas duas temporadas na Aqua Blue.



 

By admin