VALENCE, FRANCE - JULY 06: André Greipel of Germany and Team Israel Start-Up Nation during the 108th Tour de France 2021, Stage 10 a 190,7km stage from Albertville to Valence / @LeTour / #TDF2021 / on July 06, 2021 in Valence, France. (Photo by Michael Steele/Getty Images)

Aos 39 anos, e depois de quase uma vida ligado ao ciclismo, Andre Greipel decidiu que estava na hora de pendurar a bicicleta. O Gorilla foi um dos ciclistas mais marcantes da sua geração, conseguindo um número impressionante de vitórias, sendo o corredor no ativo com mais triunfo. Subiu na carreira a pulso e será sempre lembrado pelos fãs da modalidade como um dos mais poderosos sprinters de sempre.

  • Anos como profissional: 17 temporadas divididas por cinco equipas (Team Wiesenhof em 2005, HTC-Colombia entre 2006 e 2010, Lotto-Soudal entre 2011 e 2018, Arkea-Samisc em 2019 e Israel StartUp Nation entre 2020 e 2021);
  • Nº de vitórias: 158 triunfos, um número absolutamente fantástico, incluindo 11 no Tour, 7 no Giro e 4 na Vuelta;
  • Nº de Grandes Voltas: 19 provas de 3 semanas, 11 Tour’s. 5 Giro’s e 3 Vuelta’s;
  • Melhor temporada: Entre 2008 e 2017 foi muito regular, no entanto a destacar é o ano de 2012 onde conseguiu 19 vitórias;
  • Total de kms em corrida: 199 006 kms distribuídos por 1 249 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: por 12 vezes esteve presente quer no Munsterland Giro quer na Clássica de Hamburgo, provas que venceu por mais que uma vez.




Marcel Sieberg passou parte da sua carreira em apoio a André Greipel. O germânico tem, também, 39 anos, e era um ciclista muito importante na preparação do sprint. Longe de ser um ciclista rápido, conseguia impor ritmos muito altos na frente do pelotão. Na fase final da carreira, tornou-se um gregário de luxo para qualquer tipo de líder no terreno mais plano.

  • Anos como profissional: 17 temporadas divididas por seis equipas (Team Lamonta em 2005, Team Wiesenhof em 2006, Team Milram em 2007, HTC-Colombia entre 2008 e 2010, Lotto-Soudal entre 2011 e 2018 e Bahrain-Victorious entre 2019 e 2021);
  • Nº de vitórias: 2 triunfos, ambas conseguidas em clássicas da categoria 1.1;
  • Nº de Grandes Voltas: 11 Grandes Voltas semanas, 9 Tour’s, 1 Giro e 1 Vuelta;
  • Melhor temporada: Logo no início da sua carreira, em 2005, quando conseguiu uma das vitórias e 9 top-10 em semi-clássicas belgas e neerlandesas;
  • Total de kms em corrida: 183 221 kms distribuídos por 1 124 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Gent-Wevelgem e Paris-Roubaix por 14 vezes.

Outro grande nome de sempre do ciclismo alemão é, sem dúvida, Tony Martin. O Panzerwagen foi, nos seus tempos áureos, um dos melhores contra-relogistas do Mundo, conseguindo inúmeros títulos mundiais. Tentou uma pequena transformação para corredores de provas por etapas, ainda venceu algumas, mas voltou a focar-se no esforço individual, onde os resultados sempre surgiram. A parte final da carreira foi mais focado no apoio aos líderes, com o destaque de Primoz Roglic, algo que também foi conseguido. Despediu-se em grande, com um título mundial na Flandres.

  • Anos como profissional: 16 temporadas entre cinco equipas – Thuringer Emergie (2006 e 2007), HTC-Columbia (2008 a 2011), QuickStep (20012 a 2016), Katusha (2017 e 2018), Jumbo-Visma (2019 a 2021);
  • Nº de vitórias: 75 triunfos, com destaque para cinco etapas no Tour de France, 4 títulos mundiais de contra-relógio. Venceu duas Voltas ao Algarve;
  • Nº de Grandes Voltas: 21 provas de 3 semanas – 13 Tour’s, 5 Giro’s e 3 Vueltas;
  • Melhor temporada: em 2011, quando venceu Volta ao Algarve, Paris-Nice, Volta a Pequim, Chrono des Nations, título mundial de contra-relógio e 7 etapas, incluindo no Tour e na Vuelta;
  • Total de kms em corrida: 170 416 kms distribuídos por 1 145 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, participou em 13 edições diferentes do Tour de France e dos Campeonatos do Mundo de contra-relógio.




Andreas Schillinger é um símbolo de fidelidade a um projeto, tendo permanecido 12 anos na estrutura da Bora-Hansgrohe, a grande equipa do seu país, o que demonstra toda a sua qualidade. Um ciclista de trabalho muito fiável quer na preparação de sprints, quer nas clássicas, retira-se aos 38 anos.

  • Anos como profissional: 16 épocas (em 2006 na Team Milram, entre 2007 e 2009 na Team Sparkasse e desde 2010 até hoje na estrutura da NetApp/ Bora-Hansgrohe);
  • Nº de vitórias: 0 triunfos como profissional, no entanto venceu, por 4 vezes, na categoria 2.2, antes do ingresso na NetApp;
  • Nº de Grandes Voltas: 7 provas de 3 semanas, 3 Tour, 2 Giros e 2 Vueltas;
  • Melhor temporada: 2018, muito devido ao 2° lugar final na Volta a República Checa, prova onde somou vários top 10;
  • Total de kms em corrida: 141 054 kms distribuídos por 905 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Fez o Munsterland Giro por 13 vezes, precisamente a corrida onde terminku a carreira.

 

Foi preciso Philipp Walsleben anunciar, a meio desta temporada, que se iria retirar para começar a render como nunca. O ano de 2021 foi, de longe, o melhor ano da carreira de um ciclista que passou quase toda a carreira na estrutura da Alpecin-Fenix. Posto isto, é mais um ciclista vindo do ciclocrosse, ele que foi campeão do Mundo sub-23 no ano de 2009. Pendura a bicicleta aos 33 anos.

  • Anos como profissional: 15 temporadas divididas por quatro equipas – Team Notebooksbilliger (2006), Heinz Von Haden (2007), Palmans-Cras (2008) e BKCP-Pauwels/Alpecin-Fenix (2009 a 2021);
  • Nº de vitórias: 2 triunfos, ambos conseguidos em 2021 na Boucles de lá Mayenne e na Arctic Race of Norway;
  • Nº de Grandes Voltas: Não participou em nenhuma prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: De longe 2031, talvez correndo já sem pressão conseguiu dias vitórias e ser 2° na Boucles de lá Mayenne;
  • Total de kms em corrida: 50 305 kms distribuídos por 330 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Por 10 ocasiões esteve presente na Boucles de lá Mayenne e no Tour de Alsace.




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